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quarta-feira, 24 de março de 2010

Hospital Mazzorra, Cuba: 26 assassinados


Quando alguém abrir a boca para falar da excelência da saúde e educação em Cuba, peça-lhe explicações sobre estes cadáveres mortos a míngua, de fome e de frio.

"Lula sabe desde há muitos anos que em nosso país jamais se torturou ninguém, jamais se ordenou o assassinato de um adversário, jamais se mentiu ao povo". (Fidel Castro Ruz em "Reflexões")

Há exatamente um mês morria, em decorrência de uma greve de fome de 83 dias, o preso político cubano Orlando Zapata Tamayo. Sua morte suscitou indignação mundial mas a reação das esquerdas veio mais rápida do que a atenção os apelos feitos durante meses, para que a ditadura atendesse suas solicitações. Da calúnia de que Zapata exigia "telefone, televisão e cozinha" na sua cela, passou-se à difamação daquele que já não podia se defender.

Dias depois desta morte ter ganhado as manchetes mundiais, o Granma, jornal oficial da ditadura, utilizou o seu mais subserviente articulista, Enrique Ubieta, para difamar Zapata, onde dentre outras coisas ele lança esta pérola: "É difícil morrer em Cuba, não porque as expectativas de vida sejam as do Primeiro Mundo - ninguém morre de fome, em que pese a carência de recursos, nem de enfermidades curáveis -, senão porque impera a lei e a honra". Mas não foi o que disse o folclórico Panfilo, que diante das câmeras de televisão berrava que o problema de Cuba era a fome e que acabou lhe rendendo um confinamento no Hospital Mazorra.

E no Estadão do dia 23.03, leio que a deputada Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) encampou uma moção de apoio a Cuba. A enfurecida comunista sentencia: "Na verdade, os virulentos ataques a Cuba escondem um alvo maior, que são as conquistas de governos populares comprometidos com a democracia e a justiça social das grandes maiorias de nossa América". Dona Grazziotin insiste em bater na mesma tecla parida pelos ditadores Raúl e Fidel, e seu capacho das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, de que existe "uma insistente campanha promovida por meios de comunicação intransigentemente comprometidos com a desinformação".

Ora, dona Grazziotin "esquece" que desinformação faz parte da práxis comunista, quer seja no Brasil, em Cuba, na Rússia ou na Venezuela, então, nada melhor do que lançar nos outros a culpa que lhe cabe, pois disso ela entende bem. A matéria fecha com chave de ouro essas declarações da deputada comunista: "A revolução cubana é marcada por um bem sucedido processo de transformações políticas, econômicas e sociais caracterizadas nas condições de vida do seu povo, principalmente na saúde e educação. Por obra da mídia mercantil, do seu bloqueio informativo, nada disso chega aos leitores e telespectadores brasileiros".

Grifei a última frase deste parágrafo porque concordo integralmente com ele, ressaltando apenas que, por obra da infiltração comunista nas redações de jornais há décadas, é que o povo não sabe o que se passa de fato naquela ilha amaldiçoada, sobretudo em relação à falácia da excelência na educação e saúde cubana pós-revolução castrista. Por mais que se diga e prove a mentira rotunda desses "sucessos", é preciso ir mais além e provar com fotos o quanto esta gente é mentirosa.

Em princípio de janeiro deste ano ocorreu um massacre no Hospital Psiquiátrico de Havana, também chamado de "Hospital Mazorra", conhecido por ser um campo de tortura de presos políticos e de consciência desde o começo da ditadura na década de 60. Ali se faziam - e fazem até hoje - experiências com seres humanos que apenas discordam das práticas e ideologia do regime ditatorial. Por ele passaram presos famosos como Armando Valladares, onde serviam, como nos campos de concentração nazista, de experimento para os mais hediondos crimes. Quando inaugurei o blog "Observatorio brasileño" a primeira postagem foi dedicada a este hospital. Para que se compreenda um pouco do que vou relatar a seguir, sugiro a leitura do artigo "¡¡¡Monstruos!!!", publicado em janeiro de 2009.

No dia 13 de janeiro deste ano o site "Penultimos días" publicou uma nota dando conta de que em Havana corria a notícia de que haviam morrido internos do Hospital Mazorra. Fontes que trabalhavam no hospital e que por razões óbvias não quiseram se identificar, disseram que 31 pacientes haviam morrido de fome e frio, entre os dias 9 e 12 daquele mês. Ainda segundo essas fontes, os trabalhadores do hospital tinham desviado para o mercado negro boa parte dos alimentos destinados aos pacientes.

Como a notícia já havia se espalhado, no dia 16 o governo emitiu uma nota através do "Granma", na qual tenta eximir-se da responsabilidade criminosa imputando a culpa aos próprios defuntos. Leiam o que diz a nota do Ministério da Saúde:

"No Hospital Psiquiátrico de Havana, que dispõe de 2.500 leitos, produziu-se durante a última semana um incremento da mortalidade dos pacientes internados. No total, reportam-se 26 falecidos.

Estes fatos estão vinculados com as baixas temperaturas de caráter prolongado que se apresentaram (de até 3,6 graus centígrados em Boyeros, onde se localiza o hospital) e a fatores de risco próprios dos pacientes com enfermidades psiquiátricas, a natural deterioração biológica devido ao envelhecimento, infecções respiratórias em um ano onde esta enfermidade mostra um comportamento epidêmico e as complicações de afecções crônicas presentes em muitos deles, fundamentalmente cardiovasculares e câncer". Um paciente psiquiátrico não tem necessariamente que ter problemas de saúde física, a não ser que ele seja exposto a algum risco, tal como aconteceu, de dormir num frio de menos de 4º sem um cobertor, e além do mais com fome!

Como pode-se atestar, a culpa não é da incompetência dos médicos, enfermeiros e demais funcionários do hospital, e nem muito menos irresponsabilidade criminosa do governo que deveria manter aquele nosocômio em condições de funcionamento, mas dos pacientes que são "velhos" e com "doenças degenerativas" que fatalmente os levaria ao óbito.

A questão fica ainda mais grave, uma vez que este fato calamitoso não ocorreu somente no Mazorra, mas também no hospital psiquiátrico conhecido como "Quinta Canaria" e num Lar de Anciãos no município central de Havana. Os médicos que estão sendo acusados de negligência por essas mortes, Dr. Wilfredo Castillo, Ivo Noa González e Roberto Masa defendem-se, dizendo que não vão ser os "bodes expiatórios" do desastre do sistema de saúde cubano. Eles acusam diretamente o ministro José Ramón Balaguer que, segundo informaram, "tinha um informe completo de todas as deficiências e carências do Hospital, desde os alimentos até material de higiene e limpeza, lençóis, toalhas, etc., e o mais importante: dos 325 medicamentos fundamentais que o hospital consome, 92 encontram-se em falta".

Quer dizer, como todos sabemos, a "excelência" da medicina cubana só existe para ser exportada para países miseráveis como o Haiti, onde os pacientes são cobaias nas mãos de incompetentes médicos que aleijam, cegam, deformam e matam pessoas sem importância e sem recursos que nunca vão processá-los pelos crimes que cometem. Quando Fidel Castro adoeceu, onde estavam os excepcionais médicos cubanos? Foi necessário importar um da Espanha para tentar consertar a porcaria que eles fizeram e que quase acabou com a porca vida deste assassino. Quando dona Dilma ficou doente, foi buscar tratamento em Cuba? Não! E quando o Sr. da Silva tem algum chilique, vai a um posto do SUS ou à Cuba? Não! Eles buscam o hospital mais caro do país, o Sírio Libanês, porque SABEM que mentem vergonhosamente sobre uma eficácia e excelência em médicos e hospitais que não existe, e que só servem para atender o pobre coitado que não tem que lhe chore a perda!

As fotos que vocês vêem neste artigo falam mais do que as mentiras pregadas pelos comunistas defensores da miséria para os outros, como esta deputada do PCdoB. Ela sabe que mente, ela sabe que em Cuba se cometem crimes de toda ordem contra um povo que clama no deserto. Portanto, quando alguém abrir a boca para falar da excelência da saúde e educação em Cuba, peça-lhe explicações sobre estes cadáveres mortos a míngua, de fome e de frio, e que a imprensa brasileira não quer que o povo tome conhecimento.


terça-feira, 23 de março de 2010

Direito de Resposta da Associação Amigos da Torá

Nos últimos dias se criou em Campina Grande uma situação um tanto inesperada devido a repercussão de uma matéria do Jornal Diário da Borborema, de autoria do Jornalista Antônio Ribeiro, veicula no dia 10 de março do corrente ano. Situação essa que gerou uma discussão entre o jornalista responsável e o presidente de uma entidade que se declara judaica em Campina Grande, a Associação Amigos da Torá, que tem a frente o Sr. Davi Meneses.
Tudo começou a partir da participação de um dos entrevistados na matéria do DB, que é apresentado pela reportagem como um líder judaico, fato questionado por Davi, que afirma que o tal entrevistado, Damião Rodrigues não é judeu, nem muito menos líder da comunidade judaica na localidade. O presidente da Amigos da Torá também vai de encontro com as opiniões dadas por Damião na matéria, as quais para Davi são sem fundamento com os princípios estabelecidos pelo livro sagrado judaico.
Já o jornalista Antônio Ribeiro diz que a causa da revolta do senhor Davi é devido a sua decisão em escolher outro nome para falar como representante judeu na sua matéria e não a Davi Meneses.
O site da Visão Nacional para a Consciência Cristã - VINACC buscando entender melhor toda a história realizou entrevistas com os dois envolvidos na questão, Antônio e Davi, as quais resultaram em uma matéria imparcial, que apenas descreve o fato e as falas dos mesmos visando tão somente o conhecimento verídico, por parte dos leitores do site de tal ocorrido.
Com a divulgação na íntegra das duas entrevistas e a matéria feita a partir delas, o vice-presidente em exercício da Associação Amigos da Tora, Flávio Jorge Miranda Pimentel procurou a assessoria da VINACC requerendo direito de resposta, através de uma Carta Pública de Repúdio a fala de Antônio Ribeiro, que segundo Miranda Pimentel ofendeu o senhor Davi e a entidade judaica.
O site da VINACC, como um veículo de informação democrático permite que a população possa conhecer o conteúdo da Carta, desde que fique claro que a VINACC não compartilha das opiniões contidas no documento como também não se coloca contra nem a favor de nenhuma das partes envolvidas. O trabalho da entidade cristã no seu site é absolutamente informativo, resta ao público fazer suas avaliações e julgamentos de valores.
A VINACC ressalta também, que assim como esse espaço foi aberto para o direito de resposta da Associação Judaica, também estar a disposição do jornalista Antônio Ribeiro, caso esse deseje. No mais, essa será a última manifestação a esse respeito no site da VINACC, conforme deliberação da diretoria da entidade.

Leia abaixo a Carta emitida pela Associação Amigos da Torá:

CARTA PÚBLICA DE REPÚDIO!

“Ninguém atira pedras em árvores que não dá frutos”
(sabedoria judaica)

A Associação Judaica Amigos da Torá, é uma instituição civilmente registrada nos órgãos públicos competentes municipais, estadual e nacional, possuidora de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ e de registro e autorização de funcionamento junto à Prefeitura Municipal de Campina Grande. Somos uma entidade sem fins lucrativos de cunho cultural e religioso, situada na Rua Flórida, Bairro das Nações, nesta cidade. É composta por muitos cidadãos de bens: empresários, engenheiros, professores, domésticas, historiadores, enfermeiros, estudantes, advogados, escritores, químicos, comerciantes, comerciários, funcionários públicos, biólogos e profissionais liberais, todos os cidadãos de bem e de condutas ilibadas, e que se sentem atingidos pelas injúrias, calúnias e difamações irresponsáveis proferidas pelo sr. Antônio Ribeiro, jornalista, que em entrevista ao site da respeitada entidade religiosa VINACC - Visão Nacional para a Consciência Cristã, não poupou críticas injuriosas e calúnias levianas e difamatórias, sem nenhuma prova concreta, de forma direta e indireta, contra a nossa entidade e contra a pessoa de nosso presidente, o sr. Davi André Farias de Meneses.

A nossa Associação é uma entidade que promove o evento Encontro Judaico Amigos da Torá, evento anual nacionalmente reconhecido realizado no período carnavalesco e que já faz parte do calendário turístico de Campina Grande, onde o próprio sr. Antônio Ribeiro foi um dos idealizadores e organizadores até a sua 2ª Edição. Pela repercussão desse evento, a nossa Associação já foi homenageada e somos reconhecidos pelas respeitadas Câmara Municipal de Vereadores e Prefeitura Municipal de Campina Grande e pelo Governo do Estado da Paraíba. Além disso, realizamos periodicamente diversas ações sociais de apoio aos pobres e necessitados, ao hospital da FAP, ao Lar São Vicente da Paula, ao Orfanato de Esperança, entre outros. Mantemos ainda, em nossa sede, um centro de estudos de cultura e educação religiosa judaica destinado à jovens e adultos. Promovemos a cultura e a religião judaica em nossa região, fatos já conhecidos por toda cidade e imprensa local. Em nossos eventos, promovemos palestras educativas e já trouxemos pessoas reconhecidamente judias como a renomada Doutora Professora e Pesquisadora Anita Novinsky, a psiquiatra Ilana Novinsk, a sobrevivente do holocausto e escritora Rita Braum e tantos outros, que, publicamente, deram os seus depoimentos e reconhecem os nossos esforços e a nossa seriedade, sendo inconcebível aceitar que, pessoas respeitadas como estas, com anos de experiências de vida e sofrimentos, gozando de plena lucidez mental, de respeitada formação acadêmica, de profundos sentimentos, vivências, conhecimentos culturais judaicos venham, como esses irresponsáveis afirmam, deixarem-se enganar por nós. Em nossa opinião, isso é uma afronta à inteligência e sabedoria destas ilustres pessoas. Somos uma entidade que tem e dá frutos e não vivemos de blá-blá-blá.

Queremos nesta carta questionar com todo o respeito a forma, aparentemente tendenciosa, repetimos, APARENTEMENTE tendenciosa da entrevista que a VINACC realizou, pois as perguntas feitas ao sr. Davi André foram em relação à sua opinião e posição à respeito do programa televisivo da rede Globo, o Big Brother Brasil 10 – BBB10, onde apenas 3 perguntas das 16 foram em relação ao sr. Antônio Ribeiro e em nenhuma momento as resposta atingiram à pessoa do sr. Antônio Ribeiro, nem em sua conduta, nem em sua honra, nem em sua ética profissional e nem em seu caráter. Somente em uma pergunta o sr. Davi André tocou no nome do sr. Antônio Ribeiro e, ainda assim, tratou apenas de sua relação com este senhor sem, no entanto, ofendê-lo, porém, em posição contrária, das 14 perguntas feitas ao sr. Antônio Ribeiro, 10 foram em relação à pessoa do sr. Davi André e em todas ele o ofendeu e desrespeitou o seu caráter, mostrando um desequilíbrio emocional, senão mental, temperado de ódio.

A polêmica gerada a partir de uma matéria do dito jornalista no Jornal Diário da Borborema veiculada no dia 10/03/2010, intitulada, “Rejeição Ecumênica do BBB10”, surgiu quando o sr. Davi André questionou-o sobre a afirmação do subtítulo do artigo, que representantes religiosos, inclusive a judaica, engrossaram o coro na mobilização contra o programa citado, quando a pessoa de Damião Rodrigues, que nem judeu é, foi citado como representante da comunidade judaica local. Outro ponto da polêmica foi o conteúdo da opinião dada pelo sr Damião Rodrigues que, sob a nossa óptica, teve caráter insinuativo fundamentalista e intolerante, ao afirmar que "Tudo que é contrário ao Torah deve ser abortado... e... rejeitado". Ou seja, baseado nessas palavras infelizes, podemos também afirmar que os homossexuais devem ser mortos? Que os cristãos (pois não guardam o sábado, portanto sendo contrário a Torá) devem ser apedrejados? Ou que os praticantes da umbanda, quimbanda e candomblé devem ser queimados nas fogueiras como bruxos e feiticeiros? Os quiromantes, cartomantes, numerólogos, astrólogos, adivinhos e os que consultam os mortos (necromantes), devem ser igualmente apedrejados? Deixamos claro que não estamos pondo todas essas diferenças de credos e práticas em uma mesma prateleira, mas que essas diferenças são contrárias ao que está escrito na Torá, sendo assim, passíveis de condenação sumária baseado nesta opinião infeliz.

A nossa Associação, desde quando foi legalmente fundada, vem seguindo o modelo das comunidades judaicas reformistas e moderadas, e tem trabalhado pela tolerância às diversidades, bem como se preocupado e usado todos os meios legais e democráticos para tentar coibir qualquer tipo de incitação intolerante, quer seja religiosa, étnica, cultural, opção sexual, econômica e ideológica em nossa Cidade e Estado sem, no entanto, fazer uso de artifícios baixos e ilegais como a calúnia, a difamação, as injúrias e as perseguições, ferramentas estas que justamente estão sendo usadas contra nós e ao nosso presidente pelo senhor Antônio Ribeiro, jornalista e líder do grupo de estudos denominado “B'nei Avraham”, que nos parece, nem ser legalmente constituído até a presente data da emissão desta carta.

Uma de nossas grandes preocupações é que, com este fato ocorrido, tendências fundamentalistas e desequilibradas estão se aportando em nossa Cidade. Nesse caso, o fundamentalismo judaico. É este tipo de fundamentalismo que apóiam grupos religiosos extremistas em Israel que perseguem os cristãos e que, na cidade de Arad, queimaram milhares de Novo Testamento em praça pública, fato este repudiado pelos principais órgãos e entidades judaicas de Israel e do mundo, remontando, às avessas, a cena da queima de rolos da Torá e de Talmudes no passado pela Inquisição Católica e dos partidários hitlerianos.

Diante disso, em carta aberta a imprensa, nosso presidente deu a sua opinião sobre a questão do BBB10 e até onde a religião deve interferir na vida das pessoas de uma nação que é laica intitulado: "O País é laico, não leram a Constituição?" Esta divergência ideológica, parece-nos, que causou no sr. Antônio Ribeiro um sentimento de ódio e perseguição aberta à pessoa de nosso presidente e, por conseguinte, à nossa instituição, mesmo que não se tenha, em momento algum, havido críticas de nossa parte ou do sr. Davi André, à pessoa desse jornalista ou à sua conduta profissional, mas às idéias que o sr. Damião Rodrigues, membro do grupo de estudos liderado pelo referido jornalista, expressou como representante, portanto, subjetivamente, líder, em nome do judaísmo local, fato este desconhecido por todos. Como sabemos que o sr. Antônio Ribeiro afirma não nos reconhecer como entidade judaica, direito que lhe assiste como ser pensante, questionou: por que o mesmo não foi imparcial e não buscou a opinião dos membros de outro grupo judaico de Campina Grande que é até mais antigo que o dele – o Grupo Maguem David? Será que ele não os procurou porque também já é dissidente deste grupo, assim como foi do nosso, e também das igrejas cristãs que já participou? E por que não procurou os representantes judaicos do nordeste da sinagoga da cidade do Recife? Talvez seja porque esses também não o consideram! Já que ele mostra ter relações com o grupo de judaico de Natal/RN, por que não consultou o líder daquela comunidade na pessoa do sr. Yohanan Medeiros? Ficam aqui várias dúvidas no ar!

Em relação à conversão dos judeus membros de nossa Associação, queremos publicamente deixar claro que, particularmente o nosso então presidente, o sr. Davi André Meneses, dirigiu-se aos Estados Unidos, depois de cumprir todos os trâmites legais exigidos pelo rabinato, sendo entrevistado por um tribunal rabínico (Beit Din) formado por três rabinos reunidos na presença do ETERNO, foi aceita a sua conversão juntamente com a de sua família. A instituição que emitiu os devidos documentos é uma respeitada sinagoga norteamericana reconhecidamente judaica, sendo ele membro da mesma. Essa sinagoga é filiada a uma entidade que agrega mais de 800.000 judeus norteamericanos e mais outros milhares em vários países. O documento que o sr. Antônio Ribeiro afirma não existir é de conhecimento de todos os membros da Associação Judaica Amigos da Torá, visto e conferido. Portanto caberá ao jornalista provar suas afirmações perante o tribunal.

Quanto à afirmação do Sr. Antônio Ribeiro de que o Sr. Davi André havia sido destituído da representação religiosa do Professor Judá Ben Haim aqui no Brasil, esclarecemos que o jornalista distorceu as palavras deste professor. A representação do Professor Judá Ben Haim não tinha qualquer vínculo ou hierarquia religiosa com o Sr. Davi André e nem com esta Associação. O professor Judá Ben Haim declara em seu e-mail que não expulsou o Sr. Davi André de nenhuma instituição, pois ele não lidera qualquer movimento religioso, sendo apenas professor de duas instituições – uma em Israel e outra em Miami-EUA. A procuração por ele confiada ao Sr. Davi estava relacionada com o seu trabalho secular nos projetos de irrigação e, por não ter mais interesse em continuar com tais projetos aqui no Brasil, não via mais sentido e razão desta existir (o conteúdo original do e-mail pode nos ser solicitado). Infelizmente, o Sr. Antônio Ribeiro faltou com a verdade em reproduzir as palavras do Professor Judá Ben Haim na entrevista à VINACC, fazendo com que este professor lhe enviasse um outro e-mail pedindo-lhe que corrigisse a sua afirmação postada na dita entrevista, pois teve as suas palavras distorcidas pelo jornalista (e-mail original de correção pode nos ser solicitado), mas até a presente data o seu pedido não foi atendido.

Desde já rejeitamos todas as afirmações levianas deste jornalista que, além de não ter nenhum fundamento, o mesmo não possui nenhuma espécie de qualificação ou credencial judaica para emitir qualquer posição oficial sobre quaisquer assuntos, pois não tem competência para tal. Quanto à sua conduta em nossa congregação não temos nada a declarar de infame ou de mal exemplo, pelo contrário, afirmamos que este sempre se mostrou atuante, crítico e opinativo. Realmente ele saiu em paz por questões ideológicas que lhe é de direito, mas em nenhum momento a Associação se posicionou contra condenando-o, caluniando-o, difamando-o ou injuriando-o, quer oficialmente ou extra-oficialmente. Informamos também que o mesmo foi aluno da nossa Yeshivat (Grupo de Estudos de Cultura e Religião Judaica), mas abandonou o curso em seu decurso alegando-nos motivos particulares. Então, partindo desse princípio de não conclusão do curso, o Sr. Antônio Ribeiro não está qualificado a dar opiniões sobre o que cremos, sobre o que deixamos de crer ou o que praticamos de forma séria e relevante. Também, segundo o seu histórico em nossa Yeshivat, relata que o mesmo foi membro de uma respeitada entidade cristã, a Igreja Adventista da Promessa, portanto, de origem cristã.

Em relação à nossa Associação, tornamos público o seguinte: “Declaramos que a nossa comunidade é autônoma e tem direção própria e competente elegida pelos seus membros, todos adultos e mentalmente sãos, não tendo que prestar constas a nenhum tipo de Federação ou Confederação Brasileira de Judaísmo, pois as nossas ligações são internacionais. Somos uma Associação Judaica, pois temos em nosso rol, cinco membros convertidos legalmente ao judaísmo, portanto, judeus em todos os seus principais requisitos (convertidos, circuncidados – os homens, cumpridores da Torá, registrados e ligados à uma sinagoga, esta nos Estados Unidos). Além desses, são membros diversos outros estudantes de judaísmo e descendentes dos b'nei hanussim (filhos forçados) que estão conhecendo o caminho do retorno. Deixamos claro ainda que a nossa Associação NÃO mantém contato ou ligação com associações ou sinagogas ligadas ao movimento judaico messiânico nacional ou internacional, nem representamos nenhum de seus líderes ou representantes.”

Portanto em nome do direito de resposta que nos assiste nos sentimentos ofendidos e tendo sido ofendida a instituição, consequentemente, todos os seus membros, tornamos público que medidas cabíveis e legais serão tomadas contra este senhor, e que um dossiê já se encontra em mãos do nosso departamento jurídico que o levará ao tribunal para responder cível e criminalmente para provar o que declarou na entrevista à VINACC e/ou outros veículos de comunicação. Ainda, no mesmo direito de resposta que nos assiste como Associação civilmente constituída, representada pelo sr. Flávio Jorge Miranda Pimentel, vice-presidente em exercício da presidência da Associação Judaica Amigos da Torá nesta data, referente ao que julgamos imparcialidade nas perguntas elaboradas pelo site da VINACC às entrevistas, como já exposto anteriormente no 3º parágrafo, pedimos à essa respeitada entidade que publiquem esta carta de repúdio na íntegra em vosso site.

Deixamos um provérbio judaico para a reflexão de todos: “Enquanto a caravana passa, os cães ladram”.
Sem mais,

Flávio Jorge Miranda Pimentel
Vice-Presidente em exercício da Presidência, na presente data,
da Associação Judaica Amigos da Torá,

em Campina Grande, PB, 21 de março de 2010.

BBB gera discussão entre Judeu e jornalista em Campina Grande

Que o Programa Big Brother Brasil, precisamente o BBB 10 provoca polêmicas e gera as mais variadas posições e opiniões na sociedade brasileira isso não é novidade. Porém, uma reportagem sobre o programa foi responsável por criar uma situação nada amistosa entre o jornalista responsável pela matéria e um líder religioso da cidade, fato não esperado.
No último dia 10 de março, o jornalista Antônio Ribeiro, do Jornal Diário da Borborema escreveu uma matéria cujo título foi: Rejeição ecumênica ao BBB10, que nem ele mesmo imaginava que teria o tipo de repercussão que teve.
Repercussão esta vista não na reação do público leitor do jornal, que inclusive reagiu positivamente a matéria, que até derivou uma segunda matéria, mas a reação menos esperada veio de uma só pessoa, do senhor Davi Meneses, o presidente da Associação Amigos da Torá, uma entidade que se considera Judaica na cidade de Campina Grande, na Paraíba.
Tudo começou a partir de um email que Davi teria enviado ao jornalista do DB, cujo conteúdo reprovava a opinião de um dos entrevistados na matéria, o senhor Damião Rodrigues que foi citado na reportagem como um representante judaico, já que outros nomes representavam outras religiões como a espírita e a evangélica, por exemplo.
Davi questiona a opinião de Damião e diz que ele é apenas um estudante de judaísmo e não tem autoridade para falar como um representante da religião judaica na localidade.
Na sua fala, Damião afirma que o BBB não é recomendado pela Torá e que tudo que não é recomendado pelo livro sagrado da cultura judaica deve ser abortado. Diante disso, Davi engrossa seu discurso e com ironia questiona “gostaria de saber em que texto da “Torá” está escrito que o “BBB10” não deve ser assistido ou outro programa qualquer”.
O presidente da Amigos da Tora afirma que o Brasil é um país laico e que religião nenhuma deve intervir na sociedade, pois isso é dever apenas do Estado. Para ele a manifestação dos líderes religiosos na referida reportagem é “tampar o sol com a peneira e ignorar a realidade do país”. Segundo Davi Meneses, “o BBB10 é a cara do Brasil”.
Já o jornalista Antônio Ribeiro se defende dizendo que a revolta de Davi “foi uma desculpa para manifestar a sua revolta porque deixei de dar crédito as suas mentiras na imprensa como representante de judeu”, declara.
Antônio que ficou surpreso com a atitude de Davi em tornar esse fato público diz “eu pensei que isso seria uma coisa pessoal entre duas pessoas por e-mail, mas ele enviou para o jornalista Apolinário Pimentel e pediu publicação no ‘rede de noticias’”. O portal rede de notícias foi o primeiro a publicar os conteúdos dos e-mails trocados por eles.

Confira as entrevistas no site da vinacc:



“Cuidado, meninos!”: Vídeo educativo de prevenção ao abuso sexual de meninos

O vídeo educacional “Cuidado, Meninos!” feito em 1959, mostra como predadores homossexuais são uma ameaça para meninos. O documentário foi produzido originalmente em inglês por uma delegacia de polícia juntamente com uma secretaria de educação local.

http://www.youtube.com/watch?v=CwOW76c0Dsg

Até 1959, a sociedade tinha consciência dos perigos do homossexualismo. O que foi que aconteceu décadas depois, quando tal consciência foi se evaporando, com uma explosão crescente de abuso sexual de meninos?
Hoje, a sociedade é pressionada a dar muito mais importância ao homossexualismo do que a segurança física, moral e sexual dos meninos.
Divulgue esse vídeo amplamente entre seus amigos!
Fonte: http://www.juliosevero.com/

A Igreja céu do Prozac

Os ayahuasqueiros, tudo indica, descobriram o meu blog. Não acho que seja o melhor lugar para o debate que pretendem fazer, especialmente porque parece existir uma guerra entre correntes de pessoas que tomam o tal chá… Bem, eu não tomo. E tendo a resistir a uma religião que recorre a uma bebida alucinógena — e não me venham dizer que não é porque é; a substância ativa é um alucinógeno — para, sei lá, completar a sua metafísica. O fato de a droga ter sido liberada para uso ritual não me convence, comove ou demove. Um lobby bem-sucedido não altera a composição química daquele líquido.

Que a administração da bebida pode ser irresponsável, prova-o Cadu, o assassino de Glauco e Raoni. Se o chá teve algo a ver com a sua morte, não tenho idéia. Mas tenho a certeza de que esse rapaz e o daime não faziam uma boa parceria, não é mesmo? Se as igrejas do daime dizem livrar as pessoas das drogas, vão atrair um público específico. Muitas das pessoas chegam lá tomando remédios psicoativos. Quem estudou a sua interação com o daime? Pode misturar com fluoxetina, sertralina, bupropiona, drogas legais hoje muito difundidas? Quem sabe?

Também não me venham com asnices como “é uma bebida ancestral”, como se a ancestralidade a tornasse necessariamente benéfica. O fato de o chá estar sendo usado num contexto muito distinto daquele da alegada “ancestralidade” ou de sua recuperação relativamente recente, na selva do Acre, recomenda especial cuidado. Vejo nisso um desses modismos típicos dos descolados das classes média e média-alta, que, volta e meia, sentem falta de algum retorno à pureza da vida selvagem. E há, não dá para ignorar, o conforto de consumir uma droga sem risco de ser molestado pela polícia.

SOU CAPAZ DE APOSTAR QUE HÁ MAIS AYAHUASQUEIROS COM DIPLOMA UNIVERSITÁRIO DO QUE SEM ELE. NÃO SE PODE DIZER QUE SEJA UMA RELIGIÃO QUE “PEGOU” NO POVÃO, NÃO É MESMO? A razão é simples: o “povão” sabe que droga, legal ou ilegal, não é uma coisa boa e é o primeiro a pagar o pato pela sua disseminação.

Cada um na sua! A bebida é legal para fins rituais? Pois que seus consumidores façam bom proveito! Mas não venham com histórias. Um dia o Prozac também será ancestral. Talvez alguém resolva fazer uma igreja em sua homenagem — já fizeram uma até para Maradona. Meus respeitos a todos, claro! Já me perguntaram como posso pertencer a uma religião que “adora” um sujeito pregado num pedaço de pau. Não vou aqui ficar fazendo comparações, não neste texto ao menos. Ainda que as metafísicas, claramente distintas, fossem equivalentes, a minha escolha não seria a religião do daime, como resta evidente. Mas que não se tente patrulhar o noticiário em nome do combate a um suposto preconceito religioso.
Há uma religião — ou, parece, religiões — que recorre a uma bebida alucinógena para realizar plenamente o seu ritual. E isso traz conseqüências que estão fora do escopo puramente religioso. Tratar do assunto não torna Glauco e Raoni culpados pela tragédia. Tratar do assunto põe o evento infeliz na sua devida dimensão. Fosse Cadu um bandido comum, como se tentou dar a entender no começo, vá lá. Mas não é. Era um fardado da igreja de seu “padrinho” — padrinho que ele matou. Não há ancestralidade que mude essa realidade.
Quanto à Igreja Céu do Prozac, ninguém precisa se agastar. Não há desrespeito nenhum! Ao contrário! Há quem reverencie um “chá ancestral”. E há quem reverencie a indústria farmacêutica que criou os antidepressivos, por exemplo. Creio que ela salvou milhões de vidas, mais do que o daime conseguirá salvar. Se um ser superior instruiu o primeiro homem que chegou ao Daime, por que não poderia ter instruído o que chegou ao Prozac? Se alguém tiver uma boa resposta, publico.
Não! Eu não faria essa igreja. Já tenho a minha. Mesmo com as pernas quebradas, coitada!, acredita que pode salvar os homens pela conversão ética. Respeito, sim, outras religiões — não todas, é fato, embora não faça proselitismo contra elas; tendo a desprezar as que são mais novas do que o uísque que eu bebo — uma droga também legal, nada santa…
Não! Eu não desrespeito ninguém! Mas os ayahuasqueiros que não venham cobrar de mim o comportamento de “fiel” cego de tanta luz. Não o tenho nem quando o assunto é a minha religião, como se verá abaixo. O daime pode e deve ser debatido como qualquer outra coisa. E parem de me enviar tolices como “se você se informasse, veria…” ou, ainda, “pare de escrever sobre o que não entende…” Duas besteiras:
1 - porque não escrevo o que o sujeito gostaria de ler, ele logo acha que me falta informação;
2 - se, para entender o daime, é preciso ser do daime, estão fazendo aqui o quê? Eu não sou! Pois que participem, então, apenas dos debates com os próprios parceiros de religião, ora essa!

E já disse: um bom modo de eu não parar de escrever sobre um assunto é começar a gritaria para que eu pare de escrever sobre o assunto.

Blog

Reinaldo Azevedo

VINACC confirma a participação do pastor Hernandes Dias Lopes na Consciência Cristã 2011

A 13ª edição do Encontro para a Consciência Cristã será realizada entre os dias 2 e 8 de Março de 2011 e já tem vários nomes confirmados.
O mais recente preletor confirmado é o pastor Hernandes Dias Lopes, da Igreja Presbiteriana do Brasil, de Vitória – ES.
O pastor Hernandes já está agendado para o dia 03 de Março, na quinta-feira, onde será o preletor da segunda noite da Consciência Cristã 2011.
Na 12ª edição do evento, que aconteceu entre os dias 10 e 16 de Fevereiro de 2010, o pastor Hernandes foi um dos principais nomes do Encontro. Ele pregou também na segunda noite, onde abordou a história de vida do apóstolo Paulo, que, segundo ele, é um exemplo de cristão a ser seguido pela Igreja de hoje.
O Encontro para a Consciência Cristã é realizado na Representação do Tabernáculo Bíblico, no Parque do Povo, em Campina Grande, na Paraíba.
Qualquer participação no evento é gratuita.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Franklin Ferreira confirma mais uma participação sua no Encontro para a Consciência Cristã

O pastor Franklin Ferreira, de São Paulo já é mais uma presença confirmada para a 13ª edição do Encontro para a Consciência Cristã, que vai acontecer no período de 2 a 8 de março de 2011.
Em 2010, Franklin Ferreira foi um dos 33 palestrantes do XII Encontro. Ele ministrou o 6º Encontro Cristão de Teologia e Filosofia, no qual fez um estudo detalhado das epístolas do apóstolo Paulo aos Gálatas.
O pastor Franklin Ferreira é Bacharel em Teologia pela Escola Superior de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, foi professor de teologia sistemática e história da igreja no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil no Rio de Janeiro (1997-2007) e professor visitante no Seminário Teológico Servo de Cristo, São Paulo (2002-2006).
Além de membro da equipe editorial da Editora Fiel e autor dos livros Gigantes da Fé e Agostinho de A a Z, Frankiln Ferreira também publica artigos de sua autoria através do blog Fiel, http://www.blogfiel.com.br/
O Encontro para a Consciência Cristã é uma realização da Visão Nacional para a Consciência Cristã – VINACC, o evento é realizado anualmente na Representação do Tabernáculo Bíblico, no Parque do Povo, em Campina Grande, na Paraíba.

Educadora Religiosa, Marilene Ferreira já confirma sua presença na Consciência Cristã 2011

Faltando pouco menos de um ano para a 13ª edição do Encontro para a Consciência Cristã, a Visão Nacional para a Consciência Cristã – VINACC, entidade que realiza o evento já confirma a presença de alguns de seus preletores.
A educadora religiosa Marilene Ferreira, que na Consciência Cristã 2010 ministrou o 1º Encontro de Pais e Mães da Consciência Cristã Kids é o mais novo contato confirmado já para o Encontro de 2011, que será realizado entre os dias 2 e 8 de março.
Assim como aconteceu na última edição do evento, Marilene Ferreira vai se voltar para o trabalho realizado com os pais pela Consciência Cristã Kids. No XII Encontro, a educadora abordou o tema “Pastoreando o coração do seu filho”.
Marilene é educadora Religiosa pelo Instituto Batista de Educação Religiosa, pedagoga pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e atuou como redatora e escritora de revistas infantis eclesiásticas.
Atualmente leciona na Escola Cristã, em São José dos Campos - SP, e trabalha como revisora de livros para a Editora Fiel, também em São Paulo.

Consciência Cristã 2011 recebe o chanceler Dr. Augustus Nicodemus


O Encontro para a Consciência Cristã já é conhecido como um evento que traz importantes nomes do meio intelectual cristão para participar de sua programação.

Em 2011 não será diferente, a 13ª edição da Consciência Cristã, que vai acontecer de 2 a 8 de março vindouro traz a Campina Grande o Dr. Augustus Nicodemos Lopes, ele é chanceler da Universidade Mackenzie em São Paulo, e vai estar ministrando seminários, além de ser o preletor de uma das noites no evento.

Augustus Nicodemus Gomes Lopes, que é natural da Paraíba é pastor presbiteriano, teólogo calvinista e escritor. É considerado um dos grandes teólogos brasileiros de linha conservadora. É casado tem quatro filhos.

O chanceler defende uma linha de interpretação que segue o método gramático-histórico em oposição ao método histórico-crítico de interpretação. Em sua avaliação de natureza neopuritana, argumenta que a infalibilidade das escrituras dá-se apenas nos originais. Ele é considerado por escritores pentecostais como cessacionista e elitista em sua interpretação das Escrituras.

Ele é formado em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, de Recife, mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom, na África do Sul, doutor em Interpretação Bíblica pelo Seminário Teológico de Westminster, nos EUA, com estudos no Seminário Reformado de Kampen, na Holanda.

Augustus Nicodemus tem uma vasta experiência na área cristã acadêmica, ele já foi professor e diretor do Seminário Presbiteriano do Norte (1985-1991), professor de exegese do Seminário José Manuel da Conceição (JMC) em São Paulo, professor de Novo Testamento do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (1995-2001), pastor da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife (1989-1991) e pastor da Igreja Evangélica Suíça de São Paulo (1995-2001).

Atualmente é chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, em São Paulo - SP. Como também é autor de mais de 10 livros, entre eles ‘O que estão fazendo com a Igreja’, ‘O Que Você Precisa Saber Sobre Batalha Espiritual’ e ‘Culto Espíritual’.

O doutor Augustus Nicodemos também escreve para o blog “O Tempora! O Mores”, (http://tempora-mores.blogspot.com/), onde junto com outros dois calvinistas abordam temas sobre Religião, Cultura e Valores Morais.




terça-feira, 16 de março de 2010

Lula, o intrometido


Cuba, Israel e o negro abandonado

Não, a ditadura de Fidel Castro jamais considerou Lula um intrometido. Aliás, em sua recente visita a Cuba, Lula preferiu não defender um negro que, depois de anos de injustificada prisão e tortura, morreu também de greve de fome. Lula não teve dó nem piedade dele. Afinal, ele era culpado de um crime horrível: discordar do paraíso comunista cubano. Já viu crime pior que esse?


Além disso, foi um erro — na opinião modesta de Lula — o homem apelar para uma greve de fome, deixando de comer a miserável ração que o governo bondosamente fornece. O certo era ele ficar vivo para continuar sofrendo torturas. No passado, Cuba usava muito o paredón de fuzilamento, mas provavelmente com a escassez de balas, torturas sejam mais econômicas. Por pior que possa parecer, o cubano grevista foi apenas uma das dezenas de milhares de inocentes aniquilados pelo governo cubano, que só quer o “bem” de seu próprio povo.


É evidente que, se Lula não fosse socialista, a mídia socialista jamais perdoaria: “Lula racista! Falso defensor dos direitos humanos!” Mas a amizade dele com Fidel Castro e Hugo Chavez garante perdão imediato e automático e vista grossa da imprensa, que também não se importa com negros e outros que perecem sob governos comunistas.


Os negros e outras minorias são muito úteis para a ideologia socialista, mas são descartáveis quando se revoltam contra a escravidão que os governos socialistas impõem sobre suas populações. É por isso que Lula tomou a decisão de não interferir nos “assuntos internos” de Cuba.


O caso do infeliz negro cubano não comoveu os ativistas brasileiros de direitos dos negros, nem os levou a vociferar queixas contra o alegado supremo benfeitor de sua causa na presidência do Brasil. Afinal, Lula tem o compromisso fervoroso de apoiar a causa comunista de Fidel e a causa dos militantes negros, desde que não interfiram na causa suprema — “Venha o reino de Karl Marx. Seja feita a vontade dele!”


Na visão socialista utópica de Lula, Fidel Castro e seu governo são vítimas da tirania da livre expressão de cidadãos cubanos que recusam enxergar os benefícios de uma vida subjugada debaixo da coleira socialista. Opressão verdadeira é o governo sofrer a resistência de um povo ignorante contra o “direito soberano” do Estado de controlar os cidadãos a ferro e fogo. Para Lula, esse é o pior tipo de opressão. Portanto, e daí se ele achasse que a morte do negro na bolorenta prisão comunista é a morte de mais um “opressor” contra as maravilhosas forças libertadoras do Estado laico?


No que depender de Lula e Fidel, todo cidadão anti-socialismo deveria fazer greve de fome permanente, sem direito a intervalo.


Admirador inegável da agenda gay, Lula teria apenas uma palavra parafraseada de Oscar Wilde para negros, cristãos e outros oprimidos pelo paraíso de Fidel: “A melhor maneira de vencer o comunismo de Fidel é entregando-se a ele!”


Lula aplicaria essa palavra a muitos outros exemplos.


Contudo, ele jamais faria isso com Israel.


O governo brasileiro, que tem votado sistematicamente contra Israel no Conselho de Segurança da ONU desde que Lula assumiu a presidência em 2003, nunca condenou as gravíssimas violações de direitos humanos do Sudão, Cuba, Irã, Coreia do Norte, etc., onde centenas de milhares de cristãos têm sido torturados e mortos. Filosofia de Lula: Para os amigos, tudo. Para os “inimigos”, nada.


Se o pobre negro fosse palestino e tivesse sido vítima de Israel, Lula certamente apelaria para reações mais drásticas. (“Ei, companheiro Ahmadinejad, por que tanta demora? Você vai ou não fabricar a bomba?”)


Certamente, Lula nunca ficaria calado sobre a morte do negro. Mas como o pobre coitado “escolheu” ser vítima do amigo cubano de Lula, a única solução era mesmo a morte de fome.


Agora, Lula está visitando Israel e os palestinos nos territórios judaicos ocupados por eles. Ah, finalmente, o homem reconheceu — depois de quase uma década visitando os países inimigos de Israel sem tocar um dedo do pé na terra de Abraão, Isaque e Jacó — que precisa também viajar pelo menos uma vez a Israel.


Não é uma visita de cortesia, embora Shimon Perez, o presidente de Israel, seja tão socialista quanto ele. Na verdade, o homem do PT espera obter de alguma forma a posição de “mediador” da paz entre israelenses e palestinos. Ele quer, em resumo, um papel importante nas pressões internacionais que querem forçar os judeus a entregar para os árabes palestinos metade da terra que Deus deu em promessa a Abraão, Isaque e Jacó.


Ei, não comecem a julgar Lula. Ele faz isso porque não crê em Deus e suas promessas. Existe o livre arbítrio, não é? Todos têm direito de combater o que Deus promete. Lula está apenas exercendo seu direito laico de intromissão nos assuntos internos de Israel. Além disso, ele quer apenas mudar a balança brasileira, onde multidões de evangélicos brasileiros visitam Israel todos os anos como gesto de apoio ao povo judeu.


A visita de Lula representa o lado mais sombrio do Brasil. Ele estará representando os brasileiros que não aceitam de forma alguma a aliança de Deus com o povo judeu.


Eu não sei bem o que pode acontecer com um homem que se coloca como intrometido bem no meio de uma questão que Deus já deixou plenamente resolvida. A terra de Israel já foi dada. Ponto final — de Deus, não do homem. Se Lula quer dar terras aos palestinos, ele que dê suas propriedades pessoais.


Entretanto, sei o que poderia ter acontecido se Lula tivesse usado seu talento de intromissão entre Fidel Castro e um pobre súdito cubano de pele escura. Mas ninguém defendeu o homem, que morreu de forma horrível. Lula estava lá, em seu confortável camarote presidencial, assistindo, de pipoca e coca-cola (eufemismo para cachaça) na mão, os últimos minutos do espetáculo de um solitário cidadão cubano contra a tirania comunista. No final: final infeliz — para o negro cubano. Pelo menos, Lula pôde aproveitar a pipoca e a coca-cola.


No caso de Israel, a pretensão de Lula de ser um “mediador da paz” entre israelenses e palestinos é apenas um eufemismo para “intrometido”, termo que segundo o Dicionário Aurélio significa “Que se mete no que não lhe diz respeito; metediço, metido, adiantado, indiscreto; abelhudo, intrometidiço”.


Diante dos ditadores, a intromissão necessária de Lula desaparece enquanto os oprimidos morrem. Centenas de milhares de cristãos torturados e mortos no Sudão, Cuba, Irã e Coreia do Norte parecem não ter nenhum efeito na consciência (ou falta de consciência) de Lula.


Diante de Deus e suas promessas, Lula ergue o nariz e diz: “Ninguém vai me impedir de entrar nessa! Eu faço o que eu quero e viajo aonde quero com o dinheiro dos meus súditos!”


Na agenda de viagens de Lula este ano, também está uma visitinha ao presidente do Irã, o companheiro Ahmadinejad, que vive prometendo destruir Israel e acabar com os judeus.


Será que Lula conseguiria pensar em visitar Ahmadinejad ou chamá-lo de amigo se o líder islâmico tivesse prometido destruir os ditadores Fidel Castro e Hugo Chavez?

Chavez é amigo de Ahmadinejad, e ambos têm amizade com Lula. Ambos também apóiam grupos terroristas contra Israel.

No entanto, vamos ver quem vai vencer no final.

Só temo pelo Brasil, pois embora Lula tenha todo direito de fazer papel de companheiro do Hamã moderno contra os judeus e sua terra, uma nação inteira pode sofrer as conseqüências das decisões de um homem beberrão e irresponsável.


Será que perdemos a doçura?

Hoje um amigo me falou algo que mexeu substancialmente comigo. Ele afirmou que possivelmente a Igreja Evangélica Brasileira tenha perdido a doçura. Confesso que essa afirmação levou-me a um profundo estado de reflexão, cujas questões, desde então, têm ecoado insistentemente em meu coração e ouvidos.

Será que o fato de combatermos com veemência as discrepâncias e aberrações teólogicas do nosso tempo, tem nos tornado insensíveis? Será que nos tornamos um tipo de "ciborg espiritual" onde pressupostos ideológicos sempre prevalecem sobre a vida? Será que por desejarmos apaixonadamente que a verdade prevaleça sobre a mentira nos transformamos em fariseus da pós-modernidade? Será que a firmeza dos valores cristãos impôs uma ditatura despótica sobre a doçura? Será que é possível sermos firmes e doces ao mesmo tempo sem contudo negociarmos os valores do Evangelho do Senhor Jesus?

Pois é, a afirmação feita pelo meu amigo me levou a pensar que ainda que necessitemos ser firmes diante das loucuras e aberrações teológicas deste tempo, em momento algum devemos abandonar a doçura, porque caso contrário corremos sérios riscos de nos transformarmos em fariseus da pós-modernidade.

Pense nisso!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Renato Vargens já confirma presença na Consciência Cristã 2011

O XIII Encontro para a Consciência Cristã, que será realizado no próximo ano, entre os dias 2 e 8 de março já tem presença confirmada do pastor Renato Vargens.

Renato Vargens é pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói -RJ, além de conferencista e escritor com dez livros publicados, Diretor da Scrittura produções, colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites cristãos, inclusive do site da Visão Nacional para a Consciência Cristã - VINACC www.vinacc.org.br

Ele esteve esse ano participando do XII Encontro para a Consciência Cristã, onde ministrou em dois, dos 21, eventos paralelos realizados pelo Encontro: ‘A realidade da Igreja Evangélica Brasileira e Terceira Conferência sobre Missão Integral’, os quais tiveram uma forte presença de público.

O Encontro para a Consciência Cristã 2011 tem como tema ‘O Retorno ao Evangelho da Cruz’ e, como todos os anos será realizado na Representação do Tabernáculo Bíblico, no Parque do Povo, em Campina Grande, na Paraíba.
Qualquer participação no evento é inteiramente gratuita.

Líder muçulmano condena violência contra cristãos

“Eu me oponho aos ataques contra os cristãos no Egito da maneira mais forte possível”. Asghar Ali, um indiano muçulmano e líder do Centro de Estudos de Sociedade e Secularismo de Mumbai, não usa termos incertos para condenar a violência contra a comunidade copta no Egito. “A vida humana é sagrada, e ninguém pode reivindicar o direito de atacar outro ser humano por qualquer razão. Isso é inaceitável.”

No dia 12 de março em Mersa Matrouh, uma multidão de três mil fanáticos se uniu contra os fieis coptas reunidos para orar. A violência fundamentalista, instigada pelo imam local, foi iniciada pelo rumor de que os cristãos haviam começado a construir uma nova igreja que, na verdade, é uma casa de repouso. O conflito deixou 25 pessoas feridas e a polícia prendeu cerca de 30 pessoas, entre cristãos e muçulmanos.

No caso do ataque que aconteceu no Egito, assim como em muitas outras ocasiões, o imam (líder muçulmano) local provocou o conflito, “amaldiçoando” os cristãos e convocando uma “guerra santa”. “Neste mundo existem líderes religiosos de todos os tipos, de fundamentalistas que instigam o ódio entre as minorias, a imans que tem uma visão mais liberal. No entanto, qualquer um que provoque o ódio entre as religiões deve ser condenado.”


Fonte: AsiaNews

sexta-feira, 12 de março de 2010

A igreja de Cristo e o grave problema da prostituição infantil

Acredita-se que o número de adolescentes envolvidas com a prostituição no Brasil chegue a 500 mil. O fator econômico, aliado à baixa escolaridade, são alguns dos principais motivos que levam crianças e adolescentes a entrarem no mundo da prostituição.

Lamentavelmente a prostituição infantil ocorre em todos os lugares deste imenso país, sendo muito mais grave nas capitais dos estados. O denominado sexo-turismo é uma das formas mais difundidas de exploração sexual de crianças e adolescentes, ocorrendo em grande volume em áreas turísticas litorâneas movimentadas. As principais regiões de ocorrência do sexo-turismo no Brasil são Recife, Belém, Rio de Janeiro, Santos, Fortaleza, Salvador e Aracaju. Infelizmente, um número incontável de turistas estrangeiros, visitam o Brasil por causa do sexo-turismo, principalmente durante o Carnaval, segundo relatório da ONU.

Em 2006 a Polícia Rodoviária Federal (PRF), mapeou 1.222 pontos de prostituição infantil no Brasil. Os pontos considerados críticos são os pátios de postos de combustíveis, bares, restaurantes e casas de prostituição às margens das rodovias.

Caro leitor, a prostituição infanto-juvenil é um grave problema social, e a igreja de Cristo não pode ficar alheia a essa situação. Acredito que uma das formas de prevenção a esta aberração é incentivar os nossos meninos e meninas ao aumentarem seu nível de escolaridade. A melhor maneira de fazer isso é promover a interação da igreja local com as escolas do bairro. Acredito que a Igreja de Jesus poderia estabelecer parcerias com o municipio, estado e sociedade civil, oferecendo aos adolescentes oportunidades de cursos nas áreas mais diversas possíveis.

O incentivo a cultura, a música e ao esporte podem contribuir significativamente para a mudança radical de inúmeros adolescentes, além obviamente de fazer com que a Igreja evangélica cresça na simpatia do povo. O que não dá para fazer é continuarmos inertes aos sério problema da prostituição infantil fazendo de conta que vivemos no melhor e mais maravilhoso país do mundo.

Pense nisso!

quarta-feira, 10 de março de 2010

A Estranha Teologia da Cabana


É fato incontestável que a igreja evangélica brasileira vive, hoje, uma profunda crise doutrinária, ética e litúrgica, crise essa que se tem espraiado por todos os campos do seu ser/fazer cotidiano. Uma das razões dessa crise, na verdade o seu fundamento primacial, radica num crescente afastamento da Palavra de Deus e, ato contínuo, num conseqüente abandono do seu caráter normativo e autoritativo para todas as esferas do nosso viver.

O princípio de que a Bíblia Sagrada é a nossa regra única de fé e de prática há muito se tem convertido numa mera retórica conservadora, num discurso ortodoxo na aparência, mas com poucas implicações para a realidade do dia a dia, notadamente a que diz respeito ao culto que somos chamados a prestar ao nosso Deus. Profetas, apóstolos, paipóstolo, entre outras nomenclaturas bem consentâneas com a explosão mística dos nossos dias, em muito têm tomado o lugar das Escrituras Sagradas, levando a igreja de Cristo ao abismo dos falsos ensinamentos, dos outros evangelhos desamparados da bênção e da chancela de Deus.

Uma das maiores evidências do quanto segmentos avolumados de cristãos têm abraçado consumadas heresias é o enorme sucesso que entre os evangélicos brasileiros tem feito o livro, A Cabana, de autoria do escritor americano William P. Young, publicado pela Editora Sextante, pródiga na publicação de livros como: Palavras de sabedoria de Sua Santidade, o Dalai-Lama, Você é insubstituível, Dez leis para ser feliz, Nunca desista dos seus sonhos, de autoria de Augusto Cury, dentre outros que têm engrossado as fileiras da autoajuda e do humanismo triunfante dos nossos dias.

Faltos de entendimento bíblico e completamente desassistidos da mínima dose de discernimento espiritual, alguns pastores, presbíteros, professores de escola bíblica dominical e líderes da igreja de um modo geral não têm poupado elogios ao livro, A Cabana, reputando-o uma verdadeira bênção, digna de ser apreciada pelo maior número de irmãos.

Será mesmo uma bênção o livro de William P. Young? Para os que o etiquetam desse modo, ele não passa de uma criativa obra de ficção elaborada para nos falar de um Deus que nos ama e tudo fará a fim de nos ver e fazer plenamente felizes. Contudo, estamos diante de uma ficção veiculadora de uma série de concepções teológicas que destoam flagrantemente da revelação que Deus faz de si mesmo nas Escrituras Sagradas.

Mack Aleens, esse é o nome do protagonista do romance, durante uma viagem que tinha tudo para se constituir apenas num momento de grande satisfação e divertimento, sofre um grande e inesperado abalo: o misterioso desaparecimento de Missy, sua filha mais nova. Após promover uma obstinada busca pelo paradeiro de Missy, Mack se dá conta de que ela foi assassinada por um maníaco cruel. Mergulhado num estado de espírito caracterizado por uma Grande Tristeza, Mack passa a cultivar um doído sentimento de mágoa e revolta contra Deus, culpando-o pela terrível tragédia que se abateu sobre ele e sua família.

Certo dia, enigmaticamente, ele recebe um misterioso bilhete assinado pelo próprio Deus, convidando-o a comparecer a uma cabana abandonada para um encontro que vai mudar completamente a sua existência: um encontro com Deus. Ao chegar a essa cabana, onde anteriormente tinha se deparado com o vestido ensanguentado de sua filhinha, Mack se encontra com aquela que se apresenta a ele como sendo a trindade, com a qual passa a interagir, e de quem recebe as respostas existenciais que vão ao encontro das suas profundas inquietações existenciais interiores.

Como se pode perceber, o livro trata de uma questão que mexe bastante com a sensibilidade das pessoas: o sofrimento, daí a razão, presumo, de ele estar fazendo tanto sucesso. Sempre que está experimentando alguma modalidade mais intensa de sofrimento, o ser humano se fragiliza e, ato contínuo, torna-se muito mais vulnerável a qualquer tipo de explicação que se proponha a colocar um ponto final e esclarecedor em tão tormentosa questão.

O problema é que, ao tentar dar respostas ao atribulado coração de Mack, o deus da Cabana se caricaturiza e se distancia, enormemente, do Deus que é revelado pelas Escrituras Sagradas. O Deus da Cabana é um mero contemplador da existência humana. Ele não é o Deus soberano da Bíblia Sagrada, o qual, antes da fundação do mundo, preordenou todas as coisas que acontecem para a sua glória, inclusive o sofrimento, que humilha o homem e o faz reconhecer a sua tremenda pequenez e dependência do Criador.

O deus da Cabana não tem nada a ver com as coisas que acontecem no universo, antes se surpreende com elas tanto quanto cada um de nós. O máximo que ele pode fazer é nos dar uma força para lidarmos com as situações adversas de modo tal que delas sejamos capazes de extrai as melhores lições possíveis. Esse deus, esculpido pela imaginação de William P. Young, é a imagem mais exata do deus inventado pelos teólogos do Teísmo Aberto, um deus que sabe sobre o futuro o mesmo que sabem as suas criaturas: nada.

O deus da Cabana não é o Senhor absoluto do universo, a quem todos têm o dever de servir e prestar culto, mas sim o deus que, voluntariamente, abdica das suas indisputáveis prerrogativas e passa a viver unicamente para satisfazer o desejo de felicidade dos seres que criou. Na Cabana, o homem é o centro de todas as coisas. O deus da Cabana se dobra diante dos caprichos e insatisfações humanas e, ato contínuo, passa a lhes dar explicações acerca das coisas dolorosas que acontecem no mundo, embora deixe claro que não é responsável por nenhuma delas.

Em direção diametralmente oposta, o Deus das Escrituras Sagradas faz todas as coisas de conformidade com o conselho da sua vontade, em consonância apenas com os decretos que, soberanamente, elaborou, antes da fundação do mundo. Porque Deus é Deus, Ele não presta conta dos seus atos a ninguém, nem a ninguém dá satisfação acerca do modo misterioso como administra a sua providência.

Deus não deu ao apóstolo Paulo nenhuma explicação por que impôs ao seu servo o sofrimento de um espinho na carne, nem muito menos atendeu à súplica do apóstolo para que ele fosse removido, apenas lhe: “a minha graça te basta” (II Coríntios 12.9). Deus não deu a Jó nenhuma explicação por que permitiu que, debaixo da sua autoridade, Satanás ferisse com tantos flagelos o seu servo, que era piedoso, temente e se desviava do mal. Pelo contrário, Deus dirige a Jó, na parte final do livro, uma saraivada de perguntas absolutamente irrespondíveis, reveladoras do seu poder absoluto e da completa fragilidade e impotência humana.

Confrontado com a infinitude de um Deus sábio e Todo-Poderoso, a Jó resta asseverar: “Bem sei que tudo podes e que nenhum dos teus planos pode ser impedido. Quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho? De fato falei do que não entendia, coisas que me eram maravilhosas demais, e eu não compreendia. Por isso me desprezo e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.1,2,3,6). O cristianismo, em nenhum momento, se propõe a dar respostas definitivas acerca do sofrimento. Como afirma Alister McGrath : “Discutir o sofrimento sem fazer referência ao sofrimento de Cristo é um absurdo teológico e espiritual. Deus sofreu em Cristo. Ele sabe perfeitamente o que significa experimentar a dor. Ele percorreu a vereda do sofrimento, do abandono, da dor e da morte, a vereda do calvário. Deus não é um suposto herói de pés de barro, que exige o sofrimento alheio enquanto ele mesmo permanece distante do mundo dos que sofrem. Ele passou pela sombra do sofrimento. O Deus no qual os cristãos acreditam e esperam é um Deus que já experimentou o sofrimento e, por isso, é capaz de transfigurar o sofrimento do seu povo”.

O deus da Cabana, como tão bem apraz aos teístas abertos, é um deus que tem no amor o seu atributo mais alto e quase indisputável, já que o seu amor é tão intenso que os seus demais atributos, a justiça, por exemplo, são sumariamente banidos. O amor do deus da Cabana, mais identificado com o idealismo sentimental dos românticos, não pune ninguém, mesmo porque a ninguém contempla como pecadores depravados e maus, mas sim como pessoas fracas, ignorantes, mas que, em essência, são consideradas portadoras de um bom coração.

Tais pessoas carecem, de acordo com os postulados teológicos presentes na Cabana, não de uma transformação radical da sua natureza caída, não do sobrenatural milagre do novo nascimento, mas sim de um aprimoramento moral das suas enormes potencialidades, com as quais elas entrarão em contato através do imenso depósito de bondade que reside dentro delas. Em suma: a teologia exponenciada pelo deus revelado na Cabana não passa de antropologia disfarçada.

O Deus das Escrituras Sagradas, adornado pela beleza multíplice de indescritíveis perfeições, é portador de variados atributos, os quais contracenam, em seu ser, de maneira rigorosamente equânime e simétrica. No ser de Deus, os atributos não conflitam, antes se exercitam na plenitude de admirável e estética harmonia. Assim, Deus é tão amoroso que envia o seu único Filho para morrer numa cruz maldita a fim de salvar pecadores indignos. Mas, de igual modo, é tão santo e justo que lançará no inferno todos os pecadores que se mantiverem rebeldes ao senhorio de Cristo em suas vidas, todos os que persistirem numa vida de amor à iniqüidade.

O deus da Cabana, estribado apenas numa flácida e complacente concepção de amor, não passa de uma desfigurada caricatura do Deus único, vivo e verdadeiro da Bíblia Sagrada cujo amor é glorioso, exigente e inteiramente conectado com a inexcedível retidão e santidade do seu puríssimo caráter. O deus da Cabana fala ao homem completamente fora e à revelia da Palavra que Ele mesmo inspirou pelo seu Santo Espírito, dando margens a que a experiência subjetiva de cada pessoa se sobreponha ao caráter normativo das Escrituras Sagradas, regra única de fé e de prática da igreja do Senhor Jesus Cristo.

A espiritualidade dita pós-moderna, dentro e fora dos arraiais evangélicos, tem priorizado, sobejamente, o subjetivismo de experiências místicas, valorizadoras mais dos sentimentos e das emoções do que aquilo que Deus afirma em sua Palavra. Não é outra a razão pela qual tanto se tem desprestigiado a doutrina bíblica em nossos dias, como se ela fosse um óbice a uma vida espiritual mais abundante.

Há quem diga, pretextando sabedoria, que devemos pregar a Cristo, e não doutrina, como se a pessoa de Cristo e a doutrina de Cristo não fossem faces inseparáveis de uma mesma e indistinguível verdade. O Deus da Cabana, convém reiterar, embora aqui e acolá cite as Escrituras Sagradas, o faz de modo aleatório, assistemático, ignorando o caráter coeso e ordenado de toda a Revelação bíblica.

O deus da Cabana é assumidamente proponente de uma salvação universalista, a qual, no final da história, alcançará a todos os homens, independentemente de eles terem crido em Cristo ou não. O deus da Cabana tem os seus escolhidos espalhados por todas as tradições religiosas do mundo, pouco importando se nelas Cristo é o centro norteador da fé ou não. O deus da Cabana é o paizão celestial que arranjará um lugarzinho no céu para todas as pessoas, sem que seja necessário que elas se arrependam dos seus pecados e depositem a sua confiança única e exclusivamente em Cristo Jesus. O deus da Cabana, como se pode ver, tem pouco ou nenhum compromisso com as Escrituras Sagradas.

Estamos, pois, diante de outro deus e, consequentemente, de outro evangelho, inteiramente distinto daquele que nos encontramos sacrossantas páginas da Palavra de Deus. Além de todos esses desvios doutrinários, A Cabana ainda apresenta uma estranha concepção acerca da encarnação de Jesus Cristo, sugerindo que a humanidade do Verbo de Deus foi compartilhada pelo Pai e pelo Espírito Santo, contrariando, ostensivamente, o que sobre esse ponto teológico é ensinado pela Palavra de Deus.

A bizarra trindade manifestada no livro, A Cabana, em muito se aproxima de uma concepção triteísta de Deus, como se a trindade fosse composta por três deuses, e não por um só Deus que subsiste eternamente em três gloriosas pessoas. A Cabana parece, de igual modo sugerir que na cruz do calvário, o Pai experimenta o sofrimento. Idéia absolutamente estranha às Escrituras Sagradas, dado que é o Senhor Jesus Cristo quem sorve até a última gota do cálice da pavorosa ira de Deus. A fim de com o seu sacrifício redimir do poder da morte, do pecado e do diabo todos aqueles a quem o Pai, antes da fundação do mundo, escolheu para serem herdeiros de uma eterna e perfeita salvação.

Enquanto o Deus das Escrituras Sagradas “é fogo consumidor” “e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver” (Hebreus 12.29 e II Timóteo 6.16), e que, por isso mesmo, exige temor, solenidade e reverência de quem dEle se aproxima, o deus da Cabana é bonachão e praticante de uma camaradagem que roça a frivolidade.

Decididamente, para quem tem um mínimo de conhecimento da Palavra de Deus e, mais do que isso, se submete, inrreservadamente, à sua autoridade, não é possível considerar o romance, A Cabana, uma bênção. Não pode ser uma bênção o que, de forma gritante, se desarmoniza com a Palavra de Deus. Não pode ser uma bênção o que ensina algo que não tem a chancela das Escrituras Sagradas. Não pode ser uma bênção o que fere de morte o coração inviolável do evangelho.

O impressionante sucesso do livro, A Cabana, no meio evangélico, é uma prova cabal e indesmentível do quanto nós, igreja do Senhor Jesus Cristo, carecemos de um urgente retorno à Palavra de Deus, ao ensino puro e não adulterado de todo o conselho de Deus.

Nunca a advertência endereçada pelo apóstolo Paulo à comunidade de Corinto foi tão superlativamente atual: “Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com astúcia, também a vossa mente seja de alguma forma seduzida e se afaste da simplicidade e pureza que há em Cristo” (II Coríntios 11.3). Que Deus nos dê graça e discernimento para, em meio à babel doutrinária dos nossos dias, sabermos separar a boa doutrina, que edifica e fortalece a nossa fé, do falso ensinamento, que perverte e, conforme a contundente afirmação paulina, “corrói como câncer” (II Coríntios 2.17).

Continuemos, pois, fiéis ao Deus das Escrituras Sagradas, o qual é santo, bom, amoroso, soberano e senhor sobre todas as coisas, e não nos deixemos embaraçar por caricaturas tão toscas como a que foi, antibiblicamente, esculpida pela ficção teológica construída por William P. Young. Que sejamos, sempre, como os crentes de Beréia, que cotejam o que ouvem com o que está ensinado nas Escrituras Sagradas. SOLI DEO GLORIA NUNC ET SEMPER.

terça-feira, 9 de março de 2010

Adorador, sê tu uma bênção

INTRODUÇÃO

1.Jesus diz para a mulher samaritana que o que adoração não é:

a)Não é adoração centrada em lugares sagrados (Jo 4:20) – Não é neste monte nem naquele. Não existe lugar mais sagrado que outro. Não é o lugar que autentica a adoração, mas a atitude do adorador.

b)Não é adoração sem entendimento (Jo 4:22) – Os samaritanos adoravam o que não conheciam. Havia uma liturgia desprovida de entendimento. Havia um ritual vazio de compreensão.

c)Não é adoração descentralizada da pessoa de Cristo (Jo 4:25-26) – Os samaritanos adoravam, mas não conheciam o Messias. Cristo não era o centro do seu culto. Nossa adoração será vazia se Cristo não for o seu centro. O culto não é para agradar os homens. A música não é para entreter. A verdadeira música vem do céu e é endereçada ao céu (Sl 40:3).

2.Jesus diz para a mulher samaritana o que a adoração é:

a)A adoração precisa ser bíblica (Jo 4:24) – O nosso culto é bíblico ou é anátema. Deus não se impressiona com pompa, ele busca a verdade no íntimo.

b)A adoração precisa ser sincera (Jo 4:24) – Ela precisa ser em espírito, ou seja, de todo o coração. Precisa ter fervor. Não é um culto frio, árido, seco, chocho, sem vida.


I.PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA QUE O ADORADOR SEJA UMA BÊNÇÃO

1.O adorador precisa entender que a sua vida é a vida da sua adoração

Não está procurando adoração, mas adoradores que o adorem em espírito e em verdade.

A prática da adoração está enraizada na vida do adorador.

A prática da adoração jamais poder ser divorciada da pessoa do adorador.

Exemplo: Caim – Deus rejeitou a vida de Caim antes de rejeitar a oferta e o culto da Caim. Se a nossa vida não estiver certa com Deus, o nosso culto será uma ofensa a Deus.

Isaías 1:14 – “As vossas festas de lua nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.”

E.M.Bounds disse: “Nós estamos procurando melhores métodos. Deus está procurando melhores homens. Deus não unge métodos, Deus unge homens.

Não é a grandes talentos que Deus usa, mas a homens piedosos – Vocês são as suas próprias ferramentas. Mantenham-nas afiadas. Mantenham sempre vestes alvas e tenham sempre óleo fresco sobre a cabeça.

2.O adorador precisa entender que a adoração não é uma questão de performance diante dos homens, mas de sinceridade diante de Deus

O profeta Isaías levantou a sua voz em nome de Deus e disse: “Este povo me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.”

Davi compreendeu que Deus procura a verdade no íntimo.

Exemplos: 1) Hofni e Finéias – Trouxeram a Arca da Aliança para o acampamento, símbolo da presença de Deus e o povo foi derrotado. 2) Amós 5:21-24 – “Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, com rebeiro perene.”

3.O adorador precisa entender que um culto ainda que ortodoxo divorciado da vida cotidiana não agrada a Deus

Culto sem conexão com a vida diária é entretenimento espiritual.

O apóstolo Paulo diz que o culto racional não é apenas um tempo de louvor e de ministramos que temos na igreja, mas a oferta do nosso corpo a Deus na dinâmica da vida (Rm 12:1).

O profeta Jeremias denunciou o perigo de uma reforma externa sem uma transformação interna e a falsa confiança no templo, no culto, na liturgia. Jeremias 7:1-15

4.O adorador precisa entender que se Deus não for honrado no culto, ele é tempo perdido

O profeta Malaquias fala dos sacerdotes que não honravam a Deus. Eles desprezavam o culto. Eles não ofereciam o seu melhor. Eles faziam a obra do Senhor relaxadamente.

Deus aconselhou no caso a apagarem o fogo do altar e a fechar a porta da igreja. Estavam perdendo tempo.

A quem estamos honrando quando cultuamos: a nós mesmos ou a Deus? Tocamos e cantamos porque gostamos, ou o fazemos para glorificar aquele que é digno? O fariseu gostava de cantar QUANDO GRANDE ÉS TU diante do espelho.

5.O adorador precisa ter fome de Deus

Muitos pastores têm fome de livro e muitos músicos têm fome de partitura musical, mas não têm fome de Deus. Se não formos homens e mulheres de oração, nossa adoração será vazia.

Josafá antes de ver o milagre de Deus através da música, convocou o povo para jejuar. 2 Cr 20:22: “Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscada contra…”. John Piper fala que jejum é ter fome de Deus.

A arte é fundamental. Estudem ao ponto da exaustão. É preciso tanger ao Senhor com arte e com júbilo. Mas se não conhecermos a intimidade de Deus, podemos ser peritos na música que o coração do povo não vai se derreter. Exemplo: O pastor da igreja Metodista de Seul.

Dependam do Espírito Santo, mais do que dos seus talentos.

6.O adorador precisa ter luz na mente e fogo no coração

O adorador é uma pessoa que arde no altar. Ele está inflamado pelo fogo de Deus. Ele está face a face com Deus. Ele está diante da shekiná de Deus. Ele lida com o sublime.

Adoração sem paixão, sem calor, sem entusiasmo não é adoração. Estar diante de Deus sem profundo senso de quebrantamento e admiração é uma impossibilidade.

O adorador vem do santos dos santos para a presença do povo. Seu rosto deve resplandecer. Sua alma deve estar em chamas. Seu louvor deve ser um aroma suave.

Ilustração: Magready, o ator inglês e o pregador.

O ministro de música de ONURI.