Páginas

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cai a máscara

À nossa volta, vai se fechando o cerco sobre a liberdade. Na Venezuela isso já é uma realidade. Com exceção do Chile, essa triste América Latina vai amordaçando as vozes que, certo ou errado, formam o contraditório que permite à população formar juízo sobre seus governantes.
Governantes em todos os tempos experimentaram a tentação de suprimir a liberdade de expressão, sempre que essa buscasse estabelecer a controvérsia, ainda que por caminhos tortos, e iluminar os cidadãos com o conhecimento.
A leitura da correspondência de Thomas Jefferson é ilustrativa da sua preocupação com o assunto, que o acompanhou por grande parte de sua vida pública. "Nossa liberdade não pode ser assegurada senão pela liberdade de imprensa, nem pode essa liberdade ser limitada sem que corramos o risco de perder toda a liberdade", escreveu ele a John Jay, em 1786.
Oito anos depois, escrevendo desta vez a John Tyler, maravilhava-se com a possibilidade de o povo se governar pela razão e pela verdade. Para isso, dizia, era necessário que todos os caminhos que conduzissem à razão e à verdade estivessem livres para o povo. "O caminho mais eficaz até agora encontrado para isso é a liberdade de imprensa", escreveu. E completou dizendo que esse seria o primeiro caminho a ser fechado por aqueles que temem ser investigados por seus atos.
O passar do tempo não extinguiu suas preocupações com os que ameaçavam a liberdade de imprensa. Ainda em 1823 essa ameaça pairava sobre a democracia americana, como atesta a carta que enviou a John Adams, em 1823, onde dizia que a luz que caiu sobre a humanidade pela arte da imprensa mudou a condição do mundo. E afirmava, com a certeza da fé, que enquanto ela fosse preservada essa condição não reverteria à tirania, como o raiar do sol não abandona o seu curso.
Sábias palavras! A liberdade de imprensa foi mantida pelo fervor religioso à liberdade por parte do povo americano. Quando, em 1831, lá chegou Alexis de Tocqueville, a encontrou fulgurante, a despeito do que considerava seus excessos.
Em sua obra magistral, A democracia na América, ele registrou: "Quanto mais observo os efeitos de uma imprensa livre, mais convencido fico de que, no mundo moderno, a liberdade de imprensa é o principal elemento da liberdade em geral".
Nem todos pensam assim. Especialmente os governantes que temem ser investigados por seus atos, não apreciam as vantagens, para a população, de uma imprensa livre.
À nossa volta, vai se fechando o cerco sobre a liberdade. Na Venezuela isso já é uma realidade. Com exceção do Chile, essa triste América Latina vai amordaçando as vozes que, certo ou errado, formam o contraditório que permite à população formar juízo sobre seus governantes.
Fosse Jefferson brasileiro e estivesse entre nós, certamente estaria expressando as mesmas preocupações que expressou com relação à liberdade em seu próprio país.
Estamos assistindo a mais um capítulo da luta pela liberdade de opinião na Argentina. Lá, a governante de plantão ameaça fazer com que o Estado se apodere da principal fábrica argentina de papel de imprensa, a Papel Prensa, em que é sócio minoritário, em parceria com os jornais La Nación e Clarín.
Alega a primeira mandatária que a compra da Papel Prensa pelos jornais deu-se em circunstâncias irregulares. Segundo ela, membros da família Graiver, anteriormente proprietária, teriam sido sequestrados e torturados pelo regime militar argentino para que os jornais passassem a controlar a fábrica de papel. A venda ocorreu em 1976, quando se iniciava na Argentina o regime militar. As provas da irregularidade seriam cabais e foram apresentadas em entrevista coletiva à imprensa na Casa Rosada.
Não deixa de ser peculiar que o governo queira agora exumar a regularidade ou não de um negócio ocorrido em 1976. Não deixa de ser peculiar também que o Estado argentino tenha sido sócio, por tanto tempo, de um negócio adquirido, segundo a presidente, de forma irregular.
Ontem, contudo, a farsa começou a ruir. Vincular a venda da Papel Prensa à tortura é falso, conforme mostrou em dura carta o ex-embaixador da Argentina na Unesco, Gustavo Caraballo. Ele havia sido detido em 1977 e torturado no centro clandestino Puesto Vasco, junto com Lídia Papaleo de Graiver. A data é significativa, já que a venda da empresa ocorreu em 1976. Os Graiver foram detidos e torturados em 1977, quando a transferência do controle já havia se dado.
Nesta quinta-feira, o jornal Clarín publicou documentos depositados em juízo por Isidoro Graiver e Maria Sol Graiver, que asseguram que não houve qualquer irregularidade na compra  da Papel Prensa e que nenhum dos membros da família sofreu qualquer pressão para vender a empresa.

Cai por terra assim a mentira. Caiu a máscara. O governo que mente com os números da inflação é o mesmo governo que agora mente a respeito da compra da fábrica de papel. O que pretende é sufocar os jornais, monopolizando o fabrico de papel e negando o acesso dos jornais à sua matéria prima. Com razão preocupavam-se Jefferson e Tocqueville com a manutenção da liberdade de expressão. Quando essa se vai, junto com ela vão todas as demais.

Publicado no Diário do Comércio /Roberto Fendt é economista.

MIDIA SEM MÁSCARA

http://www.vinacc.org.br/


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O Caminho de Deus

O Ministério Pastoral é extremamente estafante. Isto porque, os pastores trabalham bem mais do que muita gente imagina, dedicando-se com esmero no cuidado e pastoreamento de vidas. Para agravar a situação, não são poucos os pastores que raramente conseguem tirar férias desligando-se dos problemas da congregação.
Alguém já disse que o desgaste emocional e físico adquirido pelo pastor na elaboração e pregação de um sermão corresponde em mais de 08 horas de trabalho braçal. Soma-se a isso que boa parte destes pastores há muito não possui em sua agenda espaço para ouvir outros pastores, reciclar suas mensagens, como também estabelecer novas amizades. 
Diante do exposto, gostaria de indicar aos inúmeros pastores que me lêem a participarem da 26ª Conferência da FIEL que realizar-se-á entre os dias 18 e 22 de outubro de 2010. Ouso afirmar que o evento organizado pela Editora FIEL, é um dos mais relevantes do país onde preletores extremamente qualificados, ministram ao coração de pastores e líderes, mensagens abençoadoras e revigorantes.
O tema da 26ª Conferência Fiel para Pastores e Líderes será “O Caminho de Deus” que terá como preletores, Dr. Steven Lawson, Dr. Joel Beeke, Pr. Thabiti Anyabwile, Pr. Luiz Sayão, Dr.Don Klistler, e Martha Peace.  
A expectativa dos organizadores do congresso é que 1500 pessoas participem daquele que eu considero um dos mais importantes congressos de reflexão reformada da América Latina.
Acredito também que uma igreja que ama seu pastor e que deseja vê-lo frutificando no ministério deveria investir em projetos como esse, incentivando seu líder espiritual a separar momentos em sua agenda para ouvir santos homens de Deus. Além disso, tenho plena convicção que igrejas possuidoras de uma visão saudável investem financeiramente em seus pastores, proporcionando a estes condições de acesso a eventos de extrema relevância como os que são organizados pela Fiel.

Espero você lá,

Renato Vargens
 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fechando as cortinas da vida

Paulo foi o maior pastor, teólogo, missionário e plantador de igrejas da história do cristianismo. Ele plantou igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor. Ele enfrentou açoites, prisões, naufrágios e apedrejamento, mas jamais perdeu a doçura nem deixou de glorificar a Deus no sofrimento. Em 2 Timóteo 4.6-18, Paulo fala que seu passado foi marcado por combate, perseverança e fidelidade (2Tm 4.7). Ao enfrentar seu presente, afirma que não é Nero que vai lhe matar, mas ele é quem vai se entregar (2Tm 4.6). Ao vislumbrar seu futuro, está seguro de que a recompensa divina já está preparada para ele.
Paulo está no corredor da morte, na ante-sala do martírio. Está fechando as cortinas da vida numa masmorra úmida, fria e insalubre. Não havia mais esperança de liberdade. Deus não o pouparia mais da morte, mas o libertaria através da morte. É nesse contexto que o veterano apóstolo compartilha conosco seus sentimentos. O que Paulo estava sentindo na prisão, antes do seu martírio?

1. O drama da solidão (2Tm 4.9,11,21). Paulo não está apenas preso, mas também só. Ele precisa de Deus, mas também de gente ao seu lado. Por isso, roga a Timóteo para vir estar com ele. Pede a Timóteo para trazer Marcos, o mesmo Marcos que ele um dia dispensara. Paulo anseia por comunhão e relacionamento. Deseja ter alguém do seu lado antes de morrer. Gente precisa de Deus, mas gente também precisa de gente.

2. O drama do abandono (2Tm 4.10). Paulo diz que Demas, por ter amado o presente século, o havia abandonado. Aquele que um dia caminhara com ele e fora seu cooperador, agora abandona suas fileiras. Quando mais Paulo precisa de ajuda e companheirismo, Demas o deixa só. Quando mais Paulo está focado no céu, ansiando pela era por vir, Demas ama o presente século e dá as costas para Deus.

3. O drama da traição (2Tm 4.14,15). Paulo enfrenta no final da vida a amarga realidade da traição. Alexandre, o latoeiro causou-lhe muitos males. Os estudiosos afirmam que foi esse indivíduo que delatou o apóstolo Paulo, culminando em sua segunda prisão e consequente martírio. Alexandre não perseguiu apenas o pregador, mas também a pregação. Ele atacou não apenas o mensageiro, mas também a mensagem. Mesmo o maior missionário da igreja cristã, não é poupado de enfrentar, já no final da vida, a dolorosa realidade da traição.

4. O drama da privação (2Tm 4.13). Paulo foi o maior líder da igreja cristã no primeiro século. Nenhum imperador exerceu tanta influência na história como ele. Mas esse homem chega ao final da vida sem aposentadoria, sem casa para morar nem mesmo roupa para vestir. Ele pede a Timóteo para trazer-lhe seus livros, pergaminhos e até mesmo a capa. O inverno estava chegando e ele não suportaria as baixas temperaturas de Roma enfurnado naquela gélida masmorra. Paulo não tem luxo e está privado até mesmo das coisas essenciais.

5. O drama da ingratidão (2Tm 4.16). O velho apóstolo enfrenta mais um golpe doloroso no final da vida. Na sua primeira defesa, ninguém foi a seu favor, antes todos o abandonaram. Aquele que investira sua vida na vida dos outros, agora quando precisa de uma palavra a seu favor, vê a sala da audiência vazia, pois todos o haviam abandonado. Antes de sentir-se desolado com a ingratidão dos homens, Paulo afirma que Deus o assistiu e o revestiu de forças. Antes de tombar no cadafalso romano, o veterano apóstolo ergue os olhos aos céus, e diz: “Ao Senhor Jesus seja a glória pelos séculos dos séculos”.

Pastor Hernandes Dias Lopes

Immanuel Kant versus Israel

Os nazistas procuraram eliminar os estados-nação. Não menos do que Kant, eles sonhavam com um estado universal. Os defensores do Novo Paradigma deturpam a história.
Eu que aprecio profundamente o que a civilização ocidental alcançou, apesar de todos os seus defeitos, fico perplexo em ver como muitas pessoas no ocidente guardam no coração tamanha hostilidade no que tange seu estilo de vida. Se democracia, mercado livre e estado de direito criaram uma estabilidade sem precedentes, prosperidade e decência; como explicar que tantos beneficiários não conseguem enxergar isso?
Por que, por exemplo, os Estados Unidos, que fizeram tanto para o bem estar das pessoas, inspira tamanha hostilidade? E o minúsculo Estado de Israel, símbolo de rejuvenecimento para um povo perpetuamente oprimido - por que ele engendra um ódio passional tão grande que pessoas consideradas decentes desejem eliminá-lo?
Yoram Hazony do Shalem Center em Jerusalém apresenta uma explicação para esse antagonismo em um ensaio profundo com amplas implicações, "Israel Through European Eyes" (Israel visto através dos olhos dos europeus).
Ele começa com a noção de "mudança de paradigma" desenvolvida por Thomas Kuhn em seu estudo, The Structure of Scientific Revolutions de 1962. Esse conceito de grande influência sustenta que os cientistas veem seu objeto de estudo a partir de uma estrutura específica, um "paradigma". Paradigmas são estruturas que corroboram o entendimento da realidade. Fatos que não se encaixam no paradigma são desconsiderados ou rejeitados. Kuhn revisa a história da ciência e demonstra como, uma série de revoluções científicas, mudaram os paradigmas, desde a física aristoteliana, à newtoniana e à einsteiniana.
Paradigmas também estruturam a política e Hazony aplica essa teoria à deslegitimação de Israel no Ocidente. A reputação de Israel tem se deteriorado por décadas, sustenta ele, "não devido a esse ou aquele conjunto de fatores, e sim porque o paradigma através do qual as pessoas mais educadas do Ocidente veem Israel, mudou". Respondendo à difamação, Israel apresenta fatos corretivos - sobre a integridade das suas forças armadas ou seus avanços revolucionários na medicina - esses fatos "não terão nenhum impacto real na trajetória geral de sua reputação entre as pessoas mais educadas do Ocidente". Em vez disso, o último paradigma precisa ser identificado e combatido. O paradigma esmaecido enxerga o estado-nação como legítimo e positivo, um meio de proteger os povos e permitir que eles floresçam. O tratado de Westphalia (1648) foi o momento chave em que a soberania dos estados foi reconhecida. John Stuart Mill e Woodrow Wilson dotaram o ideal do estado-nação com um alcance global. Esse paradigma, contudo, "quase entrou em colapso", afirma Hazon. O estado-nação não tem mais aquela atração; muitos intelectuais e figuras políticas na Europa veem-no "como fonte de um mal incalculável", enfoque esse que se alastra rapidamente.
O novo paradigma, baseado em última análise no tratado A Paz Perpétuade Immanuel Kant de 1795, defende a abolição dos estados-nação e o estabelecimento de um governo internacional. Instituições supranacionais como as Nações Unidas e a União Européia representam seus ideais e modelos.
O judeus e o Holocausto desempenham um papel estranhamente central na mudança de paradigma do estado-nação para o estado multinacional. A perseguição milenar aos judeus, culminando com o genocídio nazista, proveu Israel com um propósito de legitimidade especial de acordo com o paradigma antigo. Entretanto, da perspectiva do novo paradigma, o Holocausto representa os excessos de um estado-nação, o alemão, que enlouqueceu.
No paradigma antigo do estado-nação, a lição de Auschwitz foi "Nunca mais", significando que era necessário um Israel forte para proteger os judeus. O novo paradigma conduz a um "Nunca mais" bem diferente, que insiste que nenhum governo deve ter meios de potencialmente reproduzir os horrores nazistas. Segundo ele, Israel não é a resposta para Auschwitz. A União Européia sim. Que o estilo antigo do "Nunca mais" inspire os israelenses a colocarem em prática a mais despodurada política Ocidental que existe, a da legítima defesa, torna suas ações especialmente estarrecedoras para os defensores do Novo Paradigma.
É necessário destacar o erro de atribuir os horrores do nazismo ao estado-nação? Os nazistas procuraram eliminar os estados-nação. Não menos do que Kant, eles sonhavam com um estado universal. Os defensores do Novo Paradigma deturpam a história.
Os próprios israelenses não são imunes ao novo paradigma, como leva a crer o caso de Avraham Burg. Ex-orador do parlamento de Israel e candidato a primeiro ministro, mudou de paradigma e escreveu um livro sobre a herança do Holocausto que compara Israel a Alemanha Nazista. Ele agora deseja que os israelenses desistam de Israel como defensor do povo judeu. Ninguém, indica o triste exemplo de Burg, está imune à doença do novo paradigma.
O ensaio de Hazony não apresenta respostas políticas, mas em uma carta endereçada a mim ele esboça três áreas a serem abordadas: formar a conscientização da existência do novo paradigma, localizar anomalias para invalidá-las e revitalizar o antigo paradigma, atualizando-o.
Sua clara percepção é profunda e seu conselho oportuno.

Publicado na National Review Online / Original em inglês: Immanuel Kant vs. Israel

Tradução: Joseph Skilnik

Mídia Sem Máscara

http://www.vinacc.org.br/

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Brasil - Diagnóstico de um povo!

Analfabetismo, violência doméstica, desemprego, fome, delinqüência infanto-juvenil, favelização... Apesar das propagandas oficiais tentarem passar para nós uma imagem edênica do país, não precisamos ir muito longe de casa para ver que estes vocábulos ainda fazem parte do dia a dia de milhões de brasileiros.
É claro que os multifacetados problemas sociais que nos atingem do Oiapoque ao Chuí têm diversas origens; mas, sem querer ser simplista em minha abordagem, devo dizer que eles são efeitos de três causas maiores, sobre as quais discorro a seguir:
1. Enfraquecimento das famílias – Converse com um menor infrator e você logo descobrirá que ele geralmente vem de uma família marcada por violência doméstica e também pela absoluta falta de valores necessários a uma convivência digna dentro e fora de casa. Devido à ausência (ou presença abusiva) dos pais, estas crianças crescem sem limites, sem noção de autoridade.
Em lares mais abastados, onde cada um tem seu quarto, sua TV, seu computador e seus games, a realidade não é muito diferente; pois os pequenos vivem em um contexto dentro do qual não se discute conceitos de certo e errado nem sobra tempo para reuniões familiares.
Além disso, pais que vivem longe dos filhos por motivo de trabalho ou de divórcio acabam por querer compensar a distância de forma equivocada, dizendo sempre sim às exigências destes, levando-os a pensar que podem tudo.
Doutrinados apenas pela nem sempre sadia programação televisiva, esses garotos e garotas são como bombas-relógios, programadas para explodir mais tarde em forma de adultos que não saberão respeitar o direito dos outros.

2. Estado ineficiente – Somos um povo com mais de quinhentos anos de história, vasta extensão de terras agricultáveis, água em quantidade satisfatória, rico em recursos minerais, e, mesmo assim, as desigualdades sociais continuam acentuadas.
O Estado tem falhado em sua obrigação de oferecer serviços públicos de boa qualidade nas áreas de saúde, segurança e educação. Motivo? Esse mesmo Estado, muitas vezes, é feito por pessoas descomprometidas e corruptas, escolhidas por eleitores igualmente descomprometidos e corruptos.
Se por um lado não precisamos gritar o grito dos que vivem debaixo de ditaduras, por outro lado, precisamos admitir que a mãe gentil necessita urgentemente de eleitores sérios!

3. Religiosidade sem Deus – Somos um país de Estado laico e ao mesmo tempo livre, diversificado e tolerante no que diz respeito às questões de fé. Aqui, faço uma pausa em minha argumentação para dizer que esta é uma das melhores coisas que pode acontecer a um povo. As liberdades de expressão e de culto são troféus que para sempre devem ser guardados e protegidos pelos nossos legisladores!
Quando falo de religiosidade sem Deus, estou querendo dizer que ver igrejas apinhadas de gente nos finais de semana, nem sempre significa dizer que Deus está sendo buscado em sua essência.
Muita gente vai à missa ou ao culto somente para buscar a solução de problemas do dia a dia. Dessa forma, suas orações parecem mais uma extensa lista de compras, durante as quais pedem a benção de Deus, sem, entretanto, demonstrar interesse pelo Deus da benção.
Dentro desse tipo de religiosidade, não há procura por questões outras. Como Deus gostaria que eu me relacionasse com Ele, comigo mesmo, com a natureza e com meu próximo?
Sem a busca dessas respostas, estamos edificando sobre areia. Assim, a casa cai e fica difícil fazer a diferença que é necessária para um Brasil melhor...

Pastor Humberto de Lima

http://www.vinacc.org.br/

Princípios da Adoração Reformada

A Confissão de Fé de Westminster, um dos mais valorizados Símbolos de Fé das igrejas reformadas, afirma, em seu capítulo vinte e um, que “o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo, e é tão limitado por sua própria vontade revelada, que ele não pode ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens, ou sugestões de Satanás, nem sob qualquer representação visível, ou de qualquer outro modo não prescrito nas Santas Escrituras”.
Temos aqui, de maneira bem instrutiva, alguns princípios que, se bem observados e compreendidos com a devida e indispensável iluminação do Espírito Santo de Deus, muito podem nos ajudar a prestar a Deus uma adoração adequada, compatível com a sua glória e majestade; e, sobretudo, em nítida harmonia com as Escrituras Sagradas, suficiente Revelação de Deus para as nossas vidas.
O primeiro princípio presente no aludido capítulo de nossa Confissão de Fé de Westminster é o que aponta para o fato de que Deus é digno de ser adorado; e, de igual modo, nos convoca, solenemente, para o adorarmos num culto público, juntamente com todo o seu povo; os que foram eleitos pelo Pai, redimidos pelo Filho e regenerados pelo poder do Espírito Santo.
Essa adoração pública, manifestada no culto público, é um dever e um privilégio de toda a igreja do Senhor Jesus Cristo. Dever, porque somos chamados por Deus para tal finalidade, não se constituindo, pois, numa opção a ser seguida ou não por nosso arbítrio. Privilégio, porque no culto público, como bem pontua o teólogo presbiteriano Hermisten Maia Pereira da Costa, nós respondemos à santa convocação feita pelo Senhor para o cultuarmos e o adorarmos, de modo amoroso, consciente, humilde, reverente e obediente ao Deus Todo-Poderoso.
Respondemos ao Senhor com as nossas orações e os nossos louvores e a nossa devoção em ouvir-lhe a Palavra; nela meditar com crescente seriedade, desejando ardentemente praticá-la, de modo a não nos tornarmos meros ouvintes, aumentando, dessa maneira, a nossa condenação, conforme bem adverte a inspirada Epístola de Tiago. Tal adoração pública, materializada, convém reiterar, no culto público, radica, primária e fundamentalmente, no ser de Deus e nos inúmeros e magníficos atributos de que ele se acha adornado.
E a razão para tal é que o culto é teocêntrico, não antropocêntrico; seu esteio seminal é Deus, não o homem. Na realidade, ao comparecermos ao culto, devemos fazê-lo primordialmente para adorarmos a Deus, e não para recebermos dele alguma coisa que ele queira bondosamente nos conceder. Óbvio que no culto expressamos a Deus as nossas petições e necessidades, mas elas não são nem devem ser jamais a razão central e a motivação maior de nossa resposta à convocação que Deus nos faz para que o cultuemos.
Assim, somos convocados para adorar a Deus pelo que ele é, primariamente, e, também, pelos seus poderosos feitos, pelo modo sábio, santo e soberano como ele governa a história, de maneira a dar pleno e cabal cumprimento a todos os seus perfeitos e eternos propósitos.
O segundo princípio exarado na parte da Confissão de Fé de Westminster, que discorre sobre o culto público e a adoração ao Senhor, é o que se ampara no fato de que Deus não somente nos convoca para adorá-lo como também nos fornece as diretrizes corretas para fazê-lo, não nos deixando entregues à formulação dos nossos próprios conceitos, ideias e imaginações. A adoração pública, na perspectiva reformada, como se vê, não está confinada nos limites ilimitados da subjetividade humana, daquilo que o homem julga digno de ser oferecido a Deus, com base, tão-somente, nos supostos méritos da sua sinceridade.
O parâmetro aqui é a Palavra do próprio Deus, suficiente e autoritativa para nós, não a nossa sinceridade e os nossos sentimentos, por mais verdadeiros que presumamos que eles sejam. Na verdade, nesse particular, é sempre oportuno termos em mente que o nosso coração é enganoso e desesperadamente corrupto, conforme a contundente sentença do profeta Jeremias.
Mesmo depois de regenerados, nosso coração, muitas vezes, insiste em forjar caminhos inteiramente desaprovados por Deus, principalmente os que dizem respeito à prática de cultos aculturados, humanistas, impregnados de invencionices humanas, as quais justificamos como sendo os únicos meios de nos tornarmos palatáveis à mentalidade pós-moderna vigente em nosso tempo.
Assim, pois, para não nos enredarmos em modalidades cúlticas engendradas e aprovadas por nós mesmos, sem o mais leve exame escriturístico, Deus nos instrui pela sua Palavra a lhe prestarmos uma adoração simples, racional, fervorosa e pautada por suas santas ordenanças. Matéria recente da Revista Época, de larga circulação nacional, diz que certa comunidade evangélica, portadora de tradição histórica, para se ver mais aceita e relevante no meio urbano em que está inserida, trocou a pregação por palestras, termo muito mais amigável, ilustrando-as, sempre que possível, com crônicas literárias de Luís Fernando Veríssimo e letras de canções de Chico Buarque de Holanda. Que tal?
O Deus que quer ser adorado por seu povo estabelece o modo correto de o homem fazê-lo: ouvindo reverentemente a sua Palavra, que deve ser lida e exposta com fidelidade; entoando salmos ou hinos e músicas cujas letras se harmonizem com o caráter de Deus e a sua majestade; orando a ele de conformidade com a sua Palavra. E nada disso exclui alegria, emoção, celebração, fervor. Pelo contrário, devemos cultuar a Deus da forma mais fervorosa possível, sem, no entanto, nos afastarmos dos princípios orientadores que emanam da sua santa Palavra.
O terceiro e último princípio depreendido do citado artigo da Confissão de Fé de Westminster deixa claro que Deus reprova o culto que se presta a ele à revelia do que preceitua a sua Palavra. Quem duvidar disso vá às Escrituras Sagradas e veja que nela há inúmeros exemplos de pessoas que resolveram deliberadamente fazer o que Deus lhes havia proibido, e, por isso mesmo, foram repreendidas pelo Senhor: Caim, Nadabe e Abiú, Arão, pressionado pelo povo, construindo um bezerro de ouro, dentre outros. Deus nos ajude e nos dê a graça de compreendermos e vivenciarmos uma adoração que se coadune com a sábia e santa prescrição das Escrituras Sagradas.
SOLI DEO GLORIA NUNC ET SEMP

José Mário da Silva /Presbítero

http://www.vinacc.org.br/


ESTUDE TEOLOGIA SEM SAIR DE CASA

A VINACC – Visão Nacional para a Consciência Cristã, em parceria com a FTB - Faculdade Teológica Betesta, de São Paulo, trouxe a Paraíba o Curso Básico de Teologia, com modalidade à distância. (Para o restante do país quem opera é a própria Faculdade Teológica Besteda – (11) 2976-0899 / atendimento@faculdadebetesda.com.br).
 


Essa parceria se propõe a facilitar o acesso das pessoas a um curso teológico, tendo em vista que muitos têm o desejo de estudar teologia, mas por falta de tempo não podem freqüentar uma sala de aula.

Foi pensando nisso que a VINACC oferece um curso teológico à distância, pois essa modalidade é acessível a todos, já que os alunos poderão estudar em suas próprias casas. O curso será lecionado através de cinco módulos, cada um com duração de três meses, ao todo o período do curso é de aproximadamente um ano e meio.

O curso tem como objetivo proporcionar as participantes um conhecimento sólido no campo teológico, visando o fortalecimento doutrinário do Corpo de Cristo, preparando melhor o cristão para a missão de evangelização e defesa da fé.

Para quem mora em Campina Grande ou João Pessoa, cada módulo vai custar 150 R$, já para pessoas de outras cidades, a taxa cobrada por módulo será de 150 R$ mais as despesas com os correios.

As vantagens de fazer este curso vão desde a flexibilidade no horário de estudo, já que o aluno vai estudar em casa, o sistema modular, que facilita o método de estudo, além de um material didático de excelente qualidade.

Além dessas vantagens, o curso básico de teologia da VINACC em parceria com a FTB oferece plantão tira-dúvidas via internet ou telefone, professores de alto nível, e ainda certificado ao término do curso.

A forma de pagamento pode ser no cartão de crédito ou com cheque pré- datado em três vezes sem juros.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no escritório da VINACC, na Rua Osvaldo Cruz – 229, no bairro do Centenário, em Campina Grande, na Paraíba, em horário comercial. Para maiores informações, os interessados podem entrar em contato com a VINACC, através do telefone (83) 3342-4654 ou vinacc@conscienciacrista.org.br

www.vinacc.org.br

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O perfil de um líder cristão exemplar

O livro de Atos dos apóstolos faz uma síntese da vida de Barnabé, um dos maiores líderes da igreja cristã, nos seguintes termos: “Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé…” (At 11.24). Há três verdades sobre Barnabé que devemos aqui destacar:

1. Um líder cristão deve investir sua vida na vida dos outros. Ser líder é ser servo; ser grande é ser pequeno; ser exaltado é humilhar-se. Barnabé é o único homem da Bíblia chamado de bom. E por que? É porque quase sempre, ele está investindo sua vida na vida de alguém. Em Atos 4.36,37 ele está investindo recursos financeiros para abençoar pessoas. Em Atos 9.27 ele está investindo na vida de Saulo de Tarso, quando todos os discípulos fecharam-lhe a porta da igreja não acreditando que ele fosse convertido. Em Atos 11.19-26, a igreja de Jerusalém o vê como o melhor obreiro a ser enviado para Antioquia e quando ele vê a graça de Deus prosperando naquela grande metrópole, mais uma vez ele investe na vida de Saulo e vai buscá-lo em Tarso. Em Atos 13.2 o Espírito o separa como o líder regente da primeira viagem missionária. Em Atos 15.37-41 Barnabé mais uma vez está investindo na vida de alguém; desta feita na vida de João Marcos. Precisamos de líderes que sejam homens bons, homens que dediquem seu tempo e seu coração para investir na vida de outras pessoas.

2. Um líder cristão deve esvaziar-se de si para ser cheio do Espírito Santo. Barnabé era um homem cheio do Espírito Santo. Sua vida, suas palavras e suas atitudes eram governadas pelo Espirito de Deus. Um líder cheio do Espirito tem o coração em Deus, vive para a glória de Deus, ama a obra de Deus e serve ao povo de Deus. Barnabé é um homem vazio de si mesmo, mas cheio do Espírito Santo. A plenitude do Espírito não é uma opção, mas uma ordem divina. Não ser cheio do Espírito é um pecado de negligência. Precisamos de líderes que transbordem do Espírito, homens que sejam vasos de honra, exemplo para os fiéis, bênção para o rebanho de Deus. Quando os líderes andam com Deus, eles influenciam seus liderados a também andarem com Deus. Por isso, a vida do líder é a vida da sua liderança. Deus está mais interessado em quem o líder é do que no que o líder faz. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Piedade é mais importante do que performace.

3. Um líder cristão deve colocar seus olhos em Deus e não nas circunstâncias. Barnabé era um homem cheio de fé. Ele vivia vitoriosamente mesmo diante das maiores dificuldades, porque sabia que Deus estava no controle da situação. A fé tira nossos olhos dos problemas e os coloca em Deus que está acima dos problemas. A fé é certeza e convicção. É certeza de coisas e convicção de fatos (Hb 11.1). É viver não pelo que vemos ou sentimos, mas na confiança de que Deus está no controle, mesmo que não estejamos no controle. A fé sorri diante das dificuldades, não porque somos fortes, mas porque embora sejamos fracos, confiamos naquele que é onipotente. Barnabé é um exemplo de um líder que deve ser seguido. Precisamos de líderes que vejam o invisível, creiam no impossível e toquem o intangível. Precisamos de líderes que ousem crer no Deus dos impossíveis e realizar coisas para ele. Precisamos de líderes que olhem para a vida na perspectiva de Deus, que abracem os desafios de Deus e realizem grandes projetos no reino de Deus.

Pastor Hernandes Dias Lopes


sábado, 14 de agosto de 2010

Consciência Cristã evidencia potencial campinense, diz secretário da SEDE

O Encontro para a Consciência Cristã se prepara para comemorar a sua 13ª edição, entre os dias 2 e 8 de março de 2011, esse evento é visto como fenômeno que contribui não apenas para propagar o evangelho e levar conhecimento bíblico às pessoas. É mais que um evento evangélico, é fator de grande relevância para a Campina Grande, que durante o período do carnaval tem seus ramos econômico, turístico e hoteleiro aquecidos. Isso porque ocorre um grande fluxo de turistas atraído pelo Encontro para a Consciência Cristã.
Essa opinião parte de pessoas especializadas nesses setores, um bom exemplo disso é a opinião do secretário de desenvolvimento econômico – SEDE, da Prefeitura Municipal de Campina Grande, Gilson Lira.
Tecendo sobre a importância do Encontro para a Consciência Cristã no calendário turístico de Campina Grande, o secretário diz que o evento contribui para evidenciar a cidade em seu potencial de realizar o turismo de eventos, especificamente o de cunho religioso e ecumênico. Gilson Lira comenta que no período carnavalesco, Campina, ao longo dos últimos anos, é o destino certo para os que buscam propagar e viver a cultura de paz.
O Encontro para a Consciência é capaz de aglomerar, na cidade milhares de pessoas de vários lugares do país durante os seus sete dias de programação, fazendo referência a isso, o secretário da SEDE do município, ressalta a contribuição do evento para a economia local. ‘O público expressivo que se faz presente nos dias do evento, não só campinenses como também seguidores de todas as partes do Brasil e do mundo, movimenta a cidade em grande proporção. E o setor econômico sente os reflexos dessa movimentação’.
A rede hoteleira, restaurantes, transportes, o comércio da cidade, também foram citados pelo secretário, os quais são impulsionados com a procura intensa durante os dias em que acontece o evento.
A Consciência Cristã ainda contribui para projetar Campina Grande a nível nacional, tendo em vista que o evento recebe turistas de várias partes do país. Com relação a isso, o secretário Gilson enfatiza que isso reflete o reconhecimento do evento e da cidade que o sedia, a qual conseqüentemente ganha destaque nacional e internacionalmente.
A Consciência Cristã é vista por muitos como o maior evento do gênero da América Latina e a origem de cada turista traduz o reconhecimento de Campina Grande como a única cidade a realizar um evento dessa projeção.
Ainda de acordo com Gilson Lira, esse evento projeta a cidade, principalmente no que se diz respeito ao período momesco, como um verdadeiro retiro espiritual, que traz benefícios mútuos, onde as pessoas têm a oportunidade de crescimento pessoal e espiritual, a cidade ganha por tudo que o evento proporciona, a Paraíba e o Brasil por tem em Campina Grande uma opção para quem deseja e busca viver momentos de reflexão durante o carnaval.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

1ª Consciência Cristã Internacional

A VINACC – Visão Nacional para a Consciência Cristã realiza entre os dias 11 e 20 de outubro de 2011, a Primeira Consciência Cristã Internacional, na cidade de Jerusalém, em Israel. Em Campina Grande, na Paraíba a Consciência Cristã já acontece há 12 anos, esta vai ser a primeira vez que o evento será realizado em outra cidade, ou melhor, em outro país.
O coordenador da Consciência Cristã em Jerusalém é o pastor João Bosco, da Igreja Congregacional do Calvário, em Campina Grande. O pastor Bosco foi escolhido para essa tarefa tendo em vista sua vasta experiência em organizar caravanas rumo à Israel. A Primeira Consciência Cristã Internacional, além de oferecer às pessoas a oportunidade de conhecer Jerusalém, vai servir também como um meio de conseguir recursos para a Consciência Cristã em Campina Grande.
O presidente da VINACC, pastor Euder Faber fechou um acordo com a US Travel, maior Operadora de Turismo para Israel do Brasil, onde parte do valor das passagens será repassada à VINACC, valor esse que servirá para assegurar a 13ª Consciência Cristã em Campina Grande, marcada para o mês de Março de 2011, entre os dias 2 e 8.

A 1ª Consciência Cristã Internacional terá como preletores os pastores Antônio Carlos Costa – ONG Rio de Paz/RJ, Renato Vargens - ICA/RJ, Joaquim de Andrade – CREIA/SP, Franklin Ferreira – FIEL/SP, Sésar Cavalcante – FTB/SP e Jorge Noda – ICV/PB, com participação Musical do cantor Armando Filho.
Durante dez dias os participantes serão edificados pela Palavra de Deus, além de terem a oportunidade de conhecer Israel e os principais lugares onde Jesus viveu, pregou, ensinou e cumpriu o seu ministério. Os participantes ainda vão poder conhecer umas das principais capitais européias: Roma, Madri, Paris ou Amsterdã.

Pagamento:

Pode ser parcelado sem juros até outubro de 2011;

Nos cartões de crédito, no cheque pré-datado ou no boleto bancário;

Valor do pacote US$ 3.900,00 + taxas de embarque.

Estão incluso no pacote:

· Trecho aéreo internacional;

· Trecho aéreo nacional;– de qualquer parte do país;

· Hotéis 4 estrelas superior;

· Ônibus de luxo,com guia em português;

· Seguro viagem;

· Ingressos nos locais visitados;

· Gorjetas;

· kit viagem;

· Inscrição e certificado de participação na Consciência Cristã Internacional.

 
Maiores informações:

Vendas:
www.ustravel.com.br

(11) 2797-9011

(11) 2695-8011


Não perca essa oportunidade!

Secretário da SEDE - PMCG recebe presidente da VINACC

O presidente da VINACC - Visão Nacional para a Consciência Cristã, pastor Euder Faber esteve reunido como secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura Municipal de Campina Grande, Gilson Lira, com o coordenador de eventos Beildo Elias e o gerente de eventos Vando Lima, o encontro aconteceu nesta quarta-feira, (11), na sede da secretaria.
Na ocasião o pastor Euder apresentou o projeto da 13ª edição da Consciência Cristã a ser realizada de 2 a 8 de março de 2011, como também fez solicitações ao secretário visando já o espaço do Parque do Povo, onde anualmente acontece o evento.
A reunião foi de um clima cordial, onde os presentes discutiram a importância da Consciência Cristã para o aquecimento do comércio e do turismo campinense no período do carnaval, época que antes a economia local sofria uma redução, tendo em vista que muitas pessoas viajavam para outras cidades.
Com a Consciência Cristã, Campina Grande há 12 anos atrai não apenas os moradores da cidade como também muitos turistas de várias partes do país que vem passar o carnaval na Rainha da Borborema.
Esse foi mais um de vários contatos que o pastor Euder está firmando desde o início de junho na expectativa da realização de mais uma edição do Encontro para a Consciência Cristã, evento este que já faz parte do calendário turístico da cidade, ocupando o segundo lugar na lista dos maiores eventos local.


As Palmadas e a Ditadura dos “Direitos Humanos”

Por Ronaldo Ausone Lupinacci

O presidente Lula pediu apoio do Congresso para aprovação de projeto de lei que inclui "castigo corporal" e "tratamento cruel e degradante" como violações de direitos na infância e na adolescência. A lei vigente (ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente), fala em "maus tratos", mas não especifica os castigos que não podem ser aplicados por pais, mães e responsáveis. Lula também previu que o projeto seria criticado por setores “conservadores” da sociedade (como de fato está acontecendo [1]), ao mesmo tempo em que questionou a eficácia do castigo físico na educação das crianças. De acordo com o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos, a ideia não é punir os pais, mas evitar castigos corporais, dizendo querer "deixar claro que o que nos move não é o beliscão e a palmadinha” [2], e exemplificou com os conhecidos casos de Isabella Nardoni, e da menina adotada por uma procuradora do Estado do Rio de Janeiro. Carmen Oliveira, da mesma Secretaria de Direitos Humanos, esclareceu que a iniciativa do governo visou atender recomendação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que orientou a "adoção de medidas legislativas que proíbam de forma explícita o castigo corporal contra crianças e adolescentes" [3].
Segundo pesquisa da Datafolha, “a maioria dos brasileiros já apanhou dos pais, já bateu nos filhos e é contra o projeto de lei”. Das pessoas consultadas, 54% se opuseram à proposta, e, apenas 36% a apoiaram.
A educação é assunto de importância primordial. Mas, por educação se deve entender, antes de tudo, a boa formação do caráter do homem ou da mulher. A transmissão de conhecimentos, por igual, se insere no âmbito da educação. Todavia, conquanto indispensável, se coloca em plano secundário. Trata-se de assunto vastíssimo sobre o qual não é possível ir, aqui, além de algumas poucas idéias, expostas de maneira muito sumária.
A alma humana é, por assim dizer, ambivalente. Em virtude do que se designa por pecado original, coexistem no ser humano tendências para o bem e para o mal, que se traduzirão em atos segundo o uso que cada um fizer da liberdade psicológica. Contudo, se possuímos a liberdade psicológica, não detemos a liberdade moral, vale dizer, existem ilícitos desde a esfera interna dos pensamentos até as palavras ditas ou escritas, e as demais ações praticadas. As leis humanas (em sentido lato), obviamente, não cogitam dos pensamentos, pois só Deus os conhece, como não cogitam dos atos realizados privadamente. Mas regulam o comportamento social, de um modo geral, desde a vida em família, na escola, no trabalho e assim por diante. Assim, temos as leis propriamente ditas, estabelecidas pela autoridade pública, ao lado de outras normas de inferior hierarquia, tais como aquelas inseridas naquilo que se denomina disciplina geral, inclusive a etiqueta. A boa convivência exige o respeito a umas e outras.
Sucede que o lado mau do ser humano frequentemente o leva a desobedecer as normas morais ou jurídicas, e, até mesmo a rebelar-se contra a própria existência delas. Caso inexista repressão, as transgressões se generalizam e se agravam a ponto de comprometer a sobrevivência da ordem social. Daí a necessidade de punições para os que incidem em atos condenáveis. Embora seja sabido que só a repressão não elimina os desvios de conduta, e, nem mesmo se constitua no melhor antídoto, é certo que não pode ser dispensada, sob pena de ficar esvaziado o princípio de autoridade. Posta assim a questão em termos abstratos e genéricos, cumpre focalizá-la no que respeita às crianças e adolescentes, sempre tendo em vista que o grau de discernimento muda ao longo da existência, desde a primeira infância, passando pela idade da razão (por volta dos sete anos), da fixação do rumo da vida (no início da adolescência) até a fase adulta, e mesmo da velhice (quando, por vezes, decai a lucidez).
A sabedoria milenar destilou preceitos que valem para todos os tempos e lugares. Lemos nas Sagradas Escrituras: “quem poupa a vara odeia seu filho; quem o ama, castiga-o na hora precisa”; “corrige teu filho enquanto há esperança, mas não te enfureças até fazê-lo perecer”; “severa é a correção para o que se afasta do caminho, e o que aborrece a repreensão perecerá”; “a loucura apega-se ao coração da criança; a vara da disciplina afastá-la-á dela”; “um filho sábio ama a disciplina, mas o incorrigível não aceita repreensões” (Provérbios, 13,24; 19, 18; 15, 10; 22, 15; 13, 1). Os ensinamentos acima, cuja validade é confirmada pela experiência e pelo senso comum, no entanto, hoje, parecem obscurecidos ao ponto de que o projeto de lei do Governo Federal, embora venha enfrentando oposição majoritária, não de deixou de contar com ponderável simpatia. E por quais motivos isso aconteceu?
Penso que são vários, mas giram, especialmente, em torno da debilitação do instituto da família. Já vem de muito tempo a tendência para fragilizar o pátrio poder, tendência esta que — segundo um cientista cujo nome não me recordo — é responsável pelo estado anárquico da sociedade contemporânea, o que se reflete principalmente na criminalidade. Ademais, esmaeceu-se a noção de que há um direito dos pais sobre os filhos, nos quais o Estado não pode interferir. Direito que se entrelaça com deveres correlatos. A própria degeneração geral dos comportamentos, mesmo nos ambientes familiares, favoreceu a expansão da violência chamada doméstica, que atinge até as crianças. Sucede que não se combate um mal com outro, ainda pior, como seria o aniquilamento do princípio de autoridade, tanto mais porque o projeto do governo também prevê o ensino dos “direitos humanos” nas escolas, estímulo este adicional para que os jovens se sintam ainda mais tentados a desafiar pais e professores.
Além disso, a mentalidade contemporânea propende pela aversão a qualquer forma de sofrimento, mesmo aquele necessário ou até inevitável, como se um dia a dor pudesse ser banida de nossa existência terrena. E, como as penalidades domésticas acarretam sofrimento para as crianças criou-se em certos círculos sociais a antipatia até mesmo às palmadas, necessárias em algumas situações. É princípio jurídico que o abuso não tolhe o uso (“abusus non tollit usum”). Os excessos em que incidem certos pais merecem coibição na órbita do Direito Civil e Direito Penal, inclusive. Isso não significa que devam ser abolidas as punições, mesmo as corpóreas. O assunto precisa ser visto com objetividade e equilíbrio em função de balizas, cuja demorada análise não cabe neste texto: a) especificidade; b) proporcionalidade; c) gradualidade; d) conhecimento; e) consentimento, e; f) natureza da falta.
A perda das noções acima relembradas constitui a causa do atual ambiente de confusão, no qual até propostas absurdas — como aquela aqui criticada — podem vicejar.
Vê-se, por fim, que sob o manto da mágica expressão “direitos humanos”, nascida remotamente da falsa doutrina da bondade natural do homem pregada por Rousseau, está sendo fabricada uma nova religião, paradoxalmente laica, vale dizer atéia, que pretende se impor a todos, perturbando todos os aspectos da vida.

Jornal Nova Fronteira / Blog Julio Severo

http://www.vinacc.org.br/

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ex-lésbica: eu ansiava equilíbrio emocional do relacionamento hetero

A comediante britânica e ex-lésbica Jackie Clune publicou um relato de como, exausta pela disfunção emocional de seus relacionamentos lésbicos, ela descobriu em seu relacionamento subseqüente com seu marido uma liberdade de “[caminhar] lado a lado em vez de passar a vida trancada numa intimidade ou combate face a face”.

“Olhando para meus quatro filhos correndo em volta do jardim com seu pai, parece quase impossível crer que só alguns anos atrás eu jamais imaginava ter uma família”, escreveu Clune numa coluna publicada no jornal Daily Mail da Inglaterra de 26 de junho.

Clune, que é também conhecida como apresentadora e atriz, inclusive em casas de espetáculos, disse que sua iniciação no lesbianismo ocorreu de certa forma mais tarde na vida do que para muitas outras mulheres. Ela foi criada num lar “católico irlandês muito tradicional” e se apaixonou por um homem aos 17 anos. Foi na faculdade que ela achou por acaso um panfleto afirmando que a heterossexualidade é uma mera construção que deve ser alterada à vontade, o que a estimulou a se separar de seu namorado e viver o típico estilo de vida lésbico durante os próximos 12 anos, até que ela completou 34 anos.

“Eu estava excitada com a ligação íntima que um relacionamento com outra mulher poderia trazer”, disse ela.
Mas a experiência não foi o que ela de início imaginava que era. Numa entrevista com Penny Wark do jornal Times em outubro de 2005, Clune chamou a cultura lésbica de “ditatorial e intimidatória” e “o oposto do suave nirvana lésbico que eu esperava”.

Apesar da intimidade de seus relacionamentos, Clune confessou que o mundo hiper-emocional de uma ligação sexual de mulher para mulher era “exaustante”. “As mulheres com quem eu saía eram geralmente mais inclinadas a ser inseguras e precisar de confiança e eu me achava no papel masculino de ficar continuamente dando confiança para minhas namoradas”, escreveu ela. “As sutis mudanças de humor da vida do dia a dia seriam vistas de forma inesgotável”.

Clune descreve como uma amante tinha tanto ciúme e insegurança que “toda vez que gozávamos uma noite fora… brigávamos e tínhamos de partir”. “De volta a casa, passávamos então as próximas quatro horas discutindo sobre nosso relacionamento e meus sentimentos de lealdade, fidelidade e assim por diante”, escreveu ela. “Nunca terminava”.

“Será que você consegue imaginar acordar do lado de uma mulher quando você está com uma intensa TPM (tensão pré-menstrual)?”, acrescentou ela.

No fim, ela disse, o turbilhão emocional a forçou a reconsiderar seu mergulho no lesbianismo — algo que ela diz claramente que “escolheu”, e não que ela tenha nascido lésbica. “Diferente da maioria dos homens, as mulheres evidentemente oferecem umas às outras apoio interminável e praticamente nunca há falta de comunicação”, disse ela. “Mas — por mais que isso pareça bizarro — eu me achei ansiando exatamente pelo oposto”.

Depois de “uma decisão planejada de tentar os homens de novo”, Clune diz que encontrou em seu futuro marido Richard uma “bondade quieta” e “falta de necessidade” que a atraíram. “Senti que estávamos caminhando lado a lado em vez de passar a vida trancada numa intimidade ou combate face a face”, escreveu ela. “Era uma sensação natural e nada assustadora. Ele era otimista acerca do meu passado e jamais sofreu as inseguranças que eu vim a esperar”.

“Foi um sopro de ar fresco. Sempre fui ferozmente independente e sentia que eu podia ser eu mesma com ele”.

Embora não tenha abrigado nenhum ressentimento para com suas ex-companheiras e estilo de vida, Clune concluiu que ela havia “superado o lesbianismo”. “Quando somos jovens, nós todos precisamos pertencer a uma tribo e ter uma bandeira sob a qual marchar”, disse ela, acrescentando que “chamar a mim mesma de lésbica era quase como chamar a mim mesma de punk ou gótica”.

Ela diz que sua volta à heterossexualidade continua a atrair sarcasmo da comunidade lésbica: uma grande publicação lésbica votou nela como “Lésbica Mais Decepcionante do Ano”, e um grupo de Facebook agora extinto foi estabelecido intitulado “Gente como Jackie Clune Tem de Ser Levada para Fora e Levar um Tiro”. “Embora as críticas sejam ofensivas, compreendo de onde está vindo — estou deixando todos confusos”, ela diz.

Arthur Goldberg, conselheiro credenciado e especialista em auxiliar indivíduos com atração indesejada de mesmo sexo, disse para LifeSiteNews.com (LSN) que o testemunho de Clune é típico do estilo de vida lésbico. Goldberg, que co-fundou Judeus Oferecendo Novas Alternativas à Homossexualidade (JONAH), argumentou que se os defensores da agenda homossexual “admitissem quais são os verdadeiros aspectos de muitos relacionamentos [homossexuais]”, a noção de que são simples equivalentes dos relacionamentos heterossexuais não passaria um teste.

“Um dos critérios principais do lesbianismo é a dependência emocional”, disse Goldberg. “Nos relacionamentos de homens gays, é muito mais sobre sexo. Mais tipicamente com mulheres lésbicas… é monogamia, só que de vários relacionamentos consecutivos. Seu relacionamento dura de 2 a 3 anos [em que] você não consegue viver sem a outra pessoa, seu mundo inteiro é essa pessoa, e é por isso que há tanto ciúme no mundo lésbico, e é por isso que há tanta violência no mundo lésbico”.

Goldberg disse que era também comum mulheres, muitas vezes mais “sexualmente flexíveis” do que os homens, escolherem entrar no estilo de vida lésbico depois de alguma experiência de desilusão com os homens, antes de retornarem à heterossexualidade.

Tradução de Julio Severo

VINACC lança curso básico de Teologia

A VINACC – Visão Nacional para a Consciência Cristã lança nesse primeiro semestre do ano um curso básico de teologia, com modalidade à distância. Além de promover anualmente a Consciência Cristã, a VINACC, em parceria com a FTB - Faculdade Teológica Betesta, de São Paulo, com esse novo projeto se propõe a facilitar o acesso das pessoas ao curso teológico, tendo em vista que muitos têm o desejo de estudar teologia, mas por falta de tempo não podem freqüentar uma sala de aula.
Foi pensando nisso que a VINACC oferece um curso teológico à distância, pois essa modalidade é acessível a todos, já que os alunos poderão estudar em suas próprias casas. O curso será lecionado através de cinco módulos, cada um com duração de três meses, ao todo o período do curso é de aproximadamente um ano e meio.
Para quem mora em Campina Grande ou João Pessoa, cada módulo vai custar 150 R$, já para pessoas de outras cidades, a taxa cobrada por módulo será de 150 R$ mais as despesas com os correios.
As vantagens de fazer este curso vão desde a flexibilidade no horário de estudo, já que o aluno vai estudar em casa, o sistema modular, que facilita o método de estudo, além de um material didático de excelente qualidade.
Além dessas vantagens, o curso básico de teologia da VINACC em parceria com a FTB oferece plantão tira-dúvidas via internet ou telefone, professores de alto nível, e ainda certificado ao término do curso. A forma de pagamento pode ser no cartão de crédito ou com cheque pré- datado em três vezes sem juros.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no escritório da VINACC, na Rua Osvaldo Cruz – 229, no bairro do Centenário, em Campina Grande, na Paraíba, em horário comercial. Para maiores informações, os interessados podem entrar em contato com a VINACC, através do telefone (83) 3342-4654 ou vinacc@conscienciacrista.org.br