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terça-feira, 27 de abril de 2010

Dilma usa a imagem de Che Guevara para atrair jovens em campanha na internet

O PT decidiu usar a imagem do assassino Che Guevara para, segundo consta, atrair os jovens eleitores para a campanha de Dilma Rousseff. O Porco Fedorento é apresentado como sinônimo de idealismo. Então tá bom…

Che, evidentemente, é co-responsável pelos milhares de mortes da “revolução” cubana: 17 mil execuções e mais de 80 mil tentando fugir da ilha. Mas Há aqueles que ele matou pessoalmente, puxando mesmo o gatilho, e também os que foram executados sob a sua ordem direta.

Che, o herói da campanha petista, gostava de matar.

O Porco Fedorento sabia ainda ser um poeta da morte. A campanha de Dilma Rousseff está convidando os jovens brasileiros a participar dessa metafísica moral! Leiam:
“Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no (lobo) temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar o relógio”

É trecho do diário de Che!
Que estilo!
Que graça narrativa!
Que assassinato ético!
Que execução pudorosa!
Séculos de humanismo resumidos num único tiro!
Que sensibilidade!
Quanta graça para “acabar com um problema”!
Um verdadeiro herói!
E ainda roubava o morto!!!
Que precisão técnica tinha o quase-médico ao descrever a trajetória da bala que ele mesmo fizera perfurar o crânio do outro!
A vítima “arquejou um pouco”. O porco só conseguia tratar homens como porcos.

Abaixo, segue a lista das suas vítimas, com a data (mês, dia e ano) da execução. Ao longo de 10 meses à frente da Forteleza de la Cabaña (ver abaixo), Che mandou fuzilar 179 pessoas — média de quase 18 por mês. Era um sangue-dependente! Eis o herói que o PT vende para a juventude! Protejam seus filhos!


A LISTA DOS MORTOS COM ENVOLVIMENTO DIRETO DE GUEVERA
Executados pessoalmente por Che em Sierra Maestra entre 1957 e 1958:
1. Aristio - 10-57
2. Manuel Capitán - 1957
3. Juan Chang - 9-57
4. “Bisco” Echevarría Martínez - 8-57
5. Eutimio Guerra - 2-18-57
6. Dionisio Lebrigio - 9-57
7. Juan Lebrigio - 9-57
8. El ” Negro ” Napoles- 2-18-57
9. “Chicho ” Osorio - 1-17-57
10. Um professor não identificado (“El Maestro”) - 9-57
11-12. Dois irmãos considerados espiões -9-57
13-14 Dois camponeses não-identificados -4-57

Executados pessoalmente por Che ou sob suas ordens durante seu breve comando em Santa Clara (entre os dias 1º e 3 de Janeiro de 1959)
1. Ramón Alba - 1-3-59**
2. José Barroso- 1-59
3. Joaquín Casillas Lumpuy - 1-2-59**
4. Félix Cruz - 1-1-59
5. Alejandro García Olayón - 1-31-59**
6. Héctor Mirabal - 1-59
7. J. Mirabal- 1-59
8. Felix Montano - 1-59
9. Cornelio Rojas - 1-7-59**
10. Vilalla - 1-59
11. Domingo Alvarez Martínez 1-4-59**
12. Cano del Prieto -1-7-59**
13. José Fernández Martínez-1-2-59
14. José Grizel Segura-1-7-59** ( Manacas)
15. Arturo Pérez Pérez-1-24-59**
16. Ricardo Rodríguez Pérez-1-11-59**
17. Francisco Rosell -1-11-59
18. Ignacio Rosell Leyva -1-11-59
19. Antonio Ruíz Beltrán -1-11-59
20. Ramón Santos García-1-12-59
21. Pedro SocarrásS-1-12-59**
22. Manuel Valdés – 1-59
23. Tace José Veláquez -12-59**
**Che ordenou a pena de morte antes de deixar Santa Clara

Execuções documentadas na prisão Fortaleza de la Cabaña, sob o comando de Che, entre 3 de Janeiro e 26 de novembro de 1959
1. Vilau Abreu - 7-3-59
2. Humberto Aguiar - 1959
3. Garmán Aguirre - 1959
4. Pelayo Alayón - 2-59
5. José Luis Alfaro Sierra - 7-1-59
6. Pedro Alfaro - 7-25-59
7. Mriano Alonso - 7-1-59
8. José Alvaro - 3-1-59
9. Alvaro Anguieira Suárez – 1-4-59
10. Aniella - 1959
11. Mario Ares Polo- 1-2-59
12. José Ramón Bacallao - 12-23-59**
13. Severino Barrios - 12-9-59**
14. Eugenio Bécquer - 9-29-59
15. Francisco Bécquer - 7-2-59
16. Ramón Biscet– 7-5-59
17. Roberto Calzadilla - 1959
18. Eufemio Cano - 4-59
19. Juan Capote Fiallo - 5-1-59
20. Antonio Carralero - 2-4-59
21. Gertrudis Castellanos - 5-7-59
22. José Castaño Quevedo - 3-6-59.
23. Raúl Castaño - 5-30-59
24. Eufemio Chala - 12-16-59**
25. José Chamace - 10-15-59
26. José Chamizo - 3-59
27. Raúl Clausell - 1-28-59
28. Angel Clausell - 1-18-59
29. Demetrio Clausell - 1-2-59
30. José Clausell-1-29-59
31. Eloy Contreras- 1-18-59
32. Alberto Corbo - 12-7-59**
33. Emilio Cruz Pérez - 12-7-59**
34. Orestes Cruz – 1959
35. Adalberto Cuevas – 7-2-59**
36. Cuni - 1959
37. Antonio de Beche - 1-5-59
38. Mateo Delgado-12-4-59
39. Armando Delgado - 1-29-59
40. Ramón Despaigne - 1959
41. José Díaz Cabezas 7-30-59
42. Fidel Díaz Marquina – 4-9-59
43. Antonio Duarte - 7-2-59
44. Ramón Fernández Ojeda - 5-29-59
45. Rudy Fernández - 7-30-59
46. Ferrán Alfonso - 1-12-59
47. Salvador Ferrero - 6-29-59
48. Victor Figueredo - 1-59
49. Eduardo Forte - 3-20-59
50. Ugarde Galán - 1959
51. Rafael García Muñiz - 1-20-59
52. Adalberto García 6-6-59
53. Alberto García - 6-6-59
54. Jacinto García - 9-8-59
55. Evelio Gaspar - 12-4-59**
56. Armada Gil y Diez y Diez Cabezas- 12-4-59**
57. José González Malagón - 7-2-59
58. Evaristo Benerio González - 11-14-59
59. Ezequiel González-59
60. Secundino González - 1959
61. Ricardo Luis Grao – 2-3-59
62. Ricardo José Grau - 7-59
63. Oscar Guerra – 3-9-59
64. Julián Hernádez -2-9-59
65. Francisco Hernández Leyva – 4-15-59
66. Antonio Hernández - 2-14-59
67. Gerardo Hernández - 7-26-59
68. Olegario Hernández - 4-23-59
69. Secundino Hernández - 1-59
70. Rodolfo Hernández Falcón – 1-9-59
71. Raúl Herrera -2-18-59
72. Jesús Insua-7-30-59
73. Enrique Izquierdo- 7-3– 59
74. Silvino Junco – 11-15-59
75. Enrique La Rosa- 1959
76. Bonifacio Lasaparla- 1959
77. Jesús Lazo Otaño -1959
78. Ariel Lima Lago – 8-1-59- (Menor)
79. René López Vidal -7-3-59
80. Armando Mas – 2-17-59
81. Ornelio Mata- 1-30-59
82. Evelio Mata Rodriguez- 2-8-59
83. Elpidio Mederos -1-9-59
84. José Medina -5-17-59
85. José Mesa 7-23-59
86. Fidel Mesquía Díaz 7-11-59
87. Juan Manuel Milián - 1959
88. Jose Milián Pérez – 4-3-59
89. Francisco Mirabal – 5-29-59
90. Luis Mirabal - 1959
91. Ernesto Morales - 1959
92. Pedro Morejón – 3-59
93. Carlos Muñoz M.D.- 1959
94. César Nicolardes Rojas- 1-7-59
95. Víctor Nicolardes Rojas- 1-7-59
96. José Nuñez – 3-59
97. Viterbo O’Reilly – 2-27-59
98. Félix Oviedo – 7-21-59
99. Manuel Paneque – 8-16-59
100. Pedro Pedroso – 12-1-59**
101. Diego Pérez Cuesta - 1959
102. Juan Pérez Hernández – 5-29-59
103. Diego Pérez Crela - 4-3-59
104. José Pozo – 1-59
105. Emilio Puebla – 4-30-59
106. Alfredo Pupo – 5-29-59
107. Secundino Ramírez – 4-2-59
108. Ramón Ramos - 4-23-59
109. Pablo Ravelo Jr. – 9-15-59
110. Rubén Rey Alberola – 2-27-59
111. Mario Risquelme – 1-29-59
112. Fernando Rivera – 10-8-59
113. Pablo Rivero- 5-59
114. Manuel Rodríguez – 3-1-59
115. Marcos Rodríguez -7-31-59
116. Nemesio Rodríguez – 7-30-59
117. Pablo Rodriguez – 10-1-59
118. Ricardo Rodriguez – 5-29-59
119. Olegario Rodriguez Fernández-4-23-59
120. José Saldara – 11-9-59
121. Pedro Santana – 2-59
122. Sergio Sierra – 1-9-59
123. Juan Silva – 8-59
124. Fausto Silva – 1-29-59
125. Elpidio Soler- 11-8-59
126. Jseús Sosa Blanco – 2-8-59
127. Renato Sosa- 6-28-59
128. Sergio Sosa – 8-20-59
129. Pedro Soto – 3-20-59
130. Oscar Suárez – 4-30-59
131. Rafael Tarrago – 2-18-59
132. Teodoro Tellez Cisneros- 1-3-59
133. Francisco Tellez-1-3-59
134. José Tin- 1-12-59
135. Francisco Travieso -1959
136. Leonrardo Trujillo – 2-27-59
137. Trujillo - 1959
138. Lupe Valdéz Barbosa – 3-22-59
139. Marcelino Valdéz – 7-21-59
140. Antonio Valentín – 3-22-59
141. Manuel Vázquez-3-22-59
142. Sergio Vázquez-5-29-59
143. Verdecia - 1959
144. Dámaso Zayas -7-23-59
145. José Alvarado -4-22-59
146. Leonoardo Baró- 1-12-59
147. Raúl Concepción Lima - 1959
148. Eladio Caro – 1-4-59
149. Carpintor - 1959
150. Carlos Corvo Martíenz - 1959
151. Juan Guillermo Cossío - 1959
152. Corporal Ortega – 7-11-59
153. Juan Manuel Prieto - 1959
154. Antonio Valdéz Mena – 5-11-59
155. Esteban Lastra – 1-59
156. Juan Felipe Cruz Serafín-6-59**
157. Bonifacio Grasso – 7-59
158. Feliciano Almenares – 12-8-59
159. Antonio Blanco Navarro – 12-10-59**
160. Albeto Carola – 6-5-59
161. Evaristo Guerra- 2-8-59
162. Cristobal Martínez – 1-16-59
163. Pedro Rodríguez – 1-10-59
164. Francisco Trujillo- 2-18-59
** Che ordenou a execução, mas ela se efetivou depois que ele havia deixado o comando
O New York Times da época noticiou outras 15 execuções, mas se desconhecem os nomes das vítimas.

Blog Reinaldo Azevedo


 



segunda-feira, 26 de abril de 2010

“Obrigado por não ter-me abortado”

“Busco a mi mamá” (“Procuro a minha mãe”) — Este o nome da página criada no site de relacionamentos Facebook por Mauricio Barrios, um argentino de 23 anos residente na província de Córdoba. Segundo ele, além da família que o adotou e com a qual reside, 25 mil pessoas se uniram à campanha na rede social para tentar ajudá-lo a encontrar sua mãe.

Por meio da Internet, finalmente ele encontrou a mãe, hoje com 50, que o havia abandonado num hospital no dia 1º de janeiro de 1987, logo nos primeiros dias do bebê.

Mauricio disse que, há uma semana, apareceu uma amiga de sua mãe biológica e contou-lhe que ela morava em Villa del Totoral.

No dia 17 último, o jovem pode conversar por telefone com sua mãe, que, muito emocionada, disse-lhe: “Meu filho, sou eu, tua mamãe. Não me odeie. Perdoe-me. Recordei-me sempre de ti, nunca te esqueci”.

O jovem marcou o reencontro para o dia seguinte. Logo após tê-la abraçado, disse-lhe: “Obrigado por ter tido a valentia de dar-me a vida e não ter-me abortado”.

Ao jornal argentino “Clarín”, Mauricio Barrios declarou: “Senti-me pleno, nunca tinha experimentado a serenidade da alma. Por fim pude fechar minha história. [...] O único que atinei a dizer-lhe foi que estava tudo bem e que eu a perdoava”.

Diante das câmeras de televisão da Argentina, ele afirmou: “Ela me abraçou, pediu desculpas, e eu a desculpei e lhe agradeci por ter-me deixado nascer, ela não me abortou”.

(Cfr. “BBC”, 20-4-10 e “ACI”, 20-4-10)
_____________
Eis um bonito exemplo para usarmos contra a freqüente objeção daqueles que defendem o aborto em casos de "nascimentos indesejáveis" pela mãe (por exemplo, em casos de estupro ou à alegada impossibilidade de criar o filho devido à extrema pobreza).

O estupro é um crime hediondo, mas matar o inocente nascituro é um crime ainda maior. Deve-se severamente punir o estuprador e não o inocente. Certas organizações, e mesmo o Estado, em vez de facilitar o aborto, deveriam facilitar a adoção do bebê, por famílias ou instituições. Assim, salva-se a criança e também a mãe que, se optasse pelo aborto, além do gravíssimo pecado, passaria o resto de sua vida com traumas (as chamadas “síndromes pós-aborto”), devido à execução do filho que ela gerou.



2010: Cristais quebrados

Pelo que já vimos de "inaugurações" de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs como a da Petrobras, do MST e tantos outros "deslizes", temos o suficiente para imaginar o que será a "disputa" eleitoral em 2010.
Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010. Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o "fascismo galopante" que aparelhou o estado brasileiro vá, pacificamente, entregar a um outro presidente que não seja do esquema lulista os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?
Lula já declarou, que (sic) "2010 vai pegar fogo!". Entenda-se, por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: dossiês falsos, PCC "em rebelião", MST convulsionando o país... que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.
E os "judeus" serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa). Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário. Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.
Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com "patrocínios" de estatais como Petrobras, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos "patrocinadores"; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o "mantenedor da estabilidade na América Latina". Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista...
Na verdade, Lula é o Übermensch dos especuladores que lucram como "nunca na história deste país".
Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra , ou mesmo Aécio Neves?

Pelo que já vimos de "inaugurações" de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs como a da Petrobras, do MST e tantos outros "deslizes", temos o suficiente para imaginar o que será a "disputa" eleitoral em 2010.

Confiram.
Carlos Vereza é ator.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Cristianismo na Era do Estado do PT e do Governo Lula (2003-2010)

"Uma análise reflexiva do processo de desconstrução dos preceitos e conceitos do ‘logos’ e do ‘ethos’ Cristão empreendido pelas políticas públicas do PT e do Governo Lula."

No "‘Dictamen’ reflexivo aos Padres, Pastores, Líderes Cristãos e defensores das liberdades fundamentais" que escrevemos anteriormente, assentimos, entre outros, que "nunca na história deste país" – parafraseando o Presidente Lula – os cristãos e suas igrejas foram tão atacados em seus valores e dignidade; que "nunca na história deste país", os valores cristãos foram tão depreciados, estigmatizados, estereotipados e invertidos; mais que isso, "nunca na história deste país", a liberdade religiosa, de expressão e de culto estiveram tão ameaçadas de serem objeto de uma capitis diminutio (perda de direitos), exatamente, como na áurea época persecutória do cristianismo, consecutada pelo Imperador Romano Gaius Aurelius Valerius Diocletianus (244-311 d.C.). Aliás – fazendo uma digressão comparativa –, de acordo com o que nos mostra a historiografia romanística, as similitudes entre o Presidente Lula e o Imperador Diocleciano são muitas: ambos são de origem humilde e pobre; ambos com pouca educação formal; ambos corajosos, astutos, hábeis e ambiciosos; ambos carismáticos; ambos de personalidade dissimulada; ambos adeptos do dirigismo estatal (aumentar a máquina para governar e dominar sobre tudo e todos) e, como dissemos, ambos perseguidores e "desconstrutores" do pensamento (logos) e valores (ethos) do Cristianismo.

E é exatamente sobre este processo de desconstrução dos preceitos e conceitos do

logos e do ethos Cristão, empreendido pelas políticas públicas e programas governamentais do Estado Petista-Lulista (2003-2010), que vamos passar a fazer, nesta série de artigos, uma análise retro(pers)(pros)pectiva reflexiva com vistas a demonstrar, argumentativa e documentalmente, alguns dos porquês da tese que temos defendido: os valores absolutos do cristianismo não se coadunam com a grande maioria das políticas, programas e projetos da plataforma governamental do PT. Vejamos, então, nesses termos, como foram os anos da Era Lula.

Sob o prisma ideológico e político, o PT, o Governo Lula e os "movimentos sociais" (leia-se: os sindicatos das minorias sociais e não movimentos da sociedade como um todo) financiados, manipulados e adestrados pelo próprio partido e governo, atuaram, nos primeiros quatro anos de mandato, exatamente na forma proclamada e ensinada pelo "revolucionário" (marxista-comunista) italiano Antonio Gramsci (1891-1937). Segundo ele, a ação política a ser empreendida, a fim de que o comunismo, os seus valores e representantes se tornassem hegemônicos na sociedade, deveria ser realizada de modo fino, latente, através de uma revolução conceitual e intelectual quase que imperceptível, de modo a transformar, a partir do domínio das idéias em todos os campos e segmentos da sociedade, a realidade sociocultural. Assim, paulatinamente, uma nova mentalidade e intelectualidade iriam sendo formadas até que, ostensivamente – agora num segundo momento – o poder fosse, de fato, tomado, sem que, ao menos, houvesse mais algum tipo de resistência social, intelectual ou institucional, porque, enfim, todos, sorrateiramente, foram doutrinados e manipulados.

Assim o PT, fê-lo no Brasil. Os quatro primeiros anos (2003-2006) – os anos do mensalão – não só no discurso ou no campo das idéias, mas também – e principalmente – através de práticas espúrias silenciosas, o PT montou – sob o comando do deputado cassado José Dirceu e a conivência e orquestração maquiavélica do Presidente Lula – um ambicioso e calculado projeto de tomada permanente do poder, seja no plano federal, seja nos planos estadual e municipal (sem nos esquecermos do projeto maior de tomada de poder pelo comunismo em toda a América Latina, conforme pactuado entre o PT, Lula, os guerrilheiros das FARC da Colômbia, os bolivarianos liderados por Hugo Chávez e Evo Morales, todos integrantes do clandestino e sem personalidade jurídica "Foro de São Paulo"). De certo modo, o plano inicial alcançou êxito, porque, ainda sob o efeito da engabelação de que "o nosso país está crescendo economicamente e os pobres, mesmo sem emprego ou trabalho, têm mais comida e dinheiro para a cervejinha no final de semana" (resultado dos programas assistencialistas "Bolsa-Miséria" ou "Compra-Dignidade"), o presidente acabou sendo reeleito, inclusive, com o voto maciço e decisivo das – enganadas (?) – igrejas cristãs.
Uma vez, nos termos anteriormente descritos, assumido o controle ideológico e financeiro do poder estatal e social, o Governo do PT passou a colocar em prática os ideais e valores anticristãos da sua plataforma de governo, até então muito bem disfarçados e ocultos em atas e resoluções interna corporis dos foros partidário. Dizemos isso, porque conhecemos o exemplo de vários cristãos que, por não terem acesso amplo a estas discussões, não sabiam o todo da verdade desta anticristandade petista. E assim veio à tona o processo de desconstrução do logos e do ethos cristão. Num primeiro momento, de modo fino, sibilino e latente, quase subliminar, e agora, no segundo mandato (2007-2010), de modo mais ostensivo e clarividente. Neste sentido, por exemplo, enquanto no primeiro mandato, o Governo do PT usou as verbas do Programa Nacional de Combate a AIDS e doenças sexualmente transmissíveis (iniciado na era FHC, ressalte-se) para, de fato e de direito, combater este problema de saúde, no segundo mandato, ficou claro que este programa se tornou uma rubrica orçamentária de milhões de reais para a promoção de todas as formas de homossexualismo (GBLT) e da ideologia desconstrucionista QUEER, que prega, em linhas gerais, que a "orientação sexual" e a identidade sexual ou de género dos indivíduos são o resultado de uma construção social, de modo que, em assim sendo, não existiriam papéis sexuais, essencial ou biologicamente, inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais. Em síntese: os homens e mulheres decidem se os seus parceiros sexuais são pessoas (adultos e crianças) do sexo oposto, do mesmo sexo, ou mesmo animais. Toda a divulgação de tal ideologia anticristã está inclusive, hoje, sendo realizada nos livros didáticos de crianças e adolescentes de toda a rede pública do país.

Assim também, neste mesmo processo de desconstrução da moral-cristã – que, saliente-se, forma o ideário social da esmagadora maioria da sociedade brasileira – o Governo Lula e sua bancada no Congresso Nacional, promoveram, de 2003 a 2010, políticas públicas e projetos de lei que, em si, visam, exatamente, a esta desconstrução dos valores cristãos a respeito da Vida e da Família. Assim, por exemplo, foram apresentados projetos de lei e foram executados programas do Governo Federal que visam à promoção do aborto, do homossexualismo (como o citado caso dos livros didáticos de crianças e adolescentes e o financiamento público de paradas gays em todo o país), da derrocada do casamento e da família tradicional (e são vários os exemplos nesta área, conforme veremos), contrários à liberdade religiosa (como o caso do PL 122/2006), contrários às liberdades de pensamento, de opinião e de imprensa (como o caso do PNDH-3) e etc.
Enfim, os anos da Era do Estado do PT e do Governo Lula foram anos de fina desconstrução ideológica do pensamento (logos) e dos valores (ethos) cristãos. Nos próximos artigos, faremos um elenco e uma análise, ano por ano, de 2003 a 2010, das propostas legislativas e executivas que afirmam a tese principal aqui descrita e agora reafirmada: os valores absolutos do cristianismo não se coadunam com a grande maioria das políticas, programas e projetos da plataforma governamental do PT.

Uziel Santana dos Santos é professor da UFS, Advogado, Mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e Doutorando em Direito pela Universidad de Buenos Aires.
Artigo publicado no Jornal Correio de Sergipe em 16 de abril de 2010.

Lições de Jesus à sombra da cruz

Referência: João 13.1-20

INTRODUÇÃO

Jesus sabia que a sua hora tinha chegado. Jesus andou rigorosamente debaixo da agenda do céu. Ele cumpriu cabalmente a agenda traçada pelo Pai.

1)2:4 – Jesus disse para a sua mãe em Caná: “Ainda não é chegada a minha hora”.

2)7:30 – Os guardar não puderam prendê-lo “porque ainda não era chegada a sua hora”.

3)8:20 – E ninguém o prendeu no templo “porque não era ainda chegada a sua hora”.

4)12:23 – Quando Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém disse: “É chegada a hora de ser glorificado o Filho do homem”.

5)13:1 – Na festa da Páscoa Jesus disse: “Sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai”.

6)17:1 – Tendo terminado seus ensinos no cenáculo, antes de ir para o Getsêmani Jesus disse: “Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a Ti”.

Jesus já estava à sombra da cruz. Jerusalém estava com suas ruas apinhadas de gente. Cada família já estava se preparando para imolar o cordeiro e celebrar a páscoa. Jesus escolheu esta data para morrer por duas razões: Primeiro, o Cordeiro da Páscoa era o mais vívido tipo de Cristo em toda a Bíblia. Segundo, a Páscoa era a festa onde todo o povo se juntava em Jerusalém. Sua morte seria pública. Os sacerdotes já se preparavam para a grande festa que marcava a saída do povo do cativeiro do Egito, quando Deus libertou o seu povo pelo sangue do Cordeiro.

Jesus ministra aos seus discípulos suas útimas lições. Essas lições são pilares que devem manter nossa estrutura espiritual. São trombetas de Deus aos nossos ouvidos. São luzes de alerta em nosso caminho. São exemplos vivos que precisam ser imitados.

I. A PRIMEIRA LIÇÃO DE JESUS É SOBRE O SEU AMOR INCOMENSURÁVEL PELO SEU POVO – V. 1-3

1. A cruz não foi um acidente na vida de Cristo. Ele não foi para a cruz pela trama dos judeus, pela traição de Judas, pela maldade de Anás e Caifás, pela covardia de Pilatos, pela gritaria insana dos judeus, pelo crueldade dos soldados. Ele foi à cruz por um plano eterno do Pai. Ele sabia que estava indo para a cruz. Ele sabia que sua hora tinha chegado. A despeito do conhecimento de seu sofrimento atroz e de sua morte horrenda, ele continua amando os seus discípulos até o fim.

2. Mesmo sabendo que os seus discípulos o abandonaria vergonhosamente em poucas horas, deixando-o nas mãos dos pecadores. Mesmo sabendo que Judas o trairia, que Pedro o negaria e que os outros se dispersariam, Jesus continua amando os seus discípulos até o fim.

3. Jesus amou-nos ao ponto de deixar a glória, entrar no mundo, se fazer carne, tornar-se pobre, ser perseguido, odiado, zombado, cuspido, pregado numa cruz, carregando sobre o seu corpo no madeiro os nossos pecados e morrer por nós em uma rude cruz. Esse é um amor imenso, eterno, infinito. Nenhum pregador jamais pode pregar completamente esse amor. Nenhum escritor jamais pode descrever completamente esse amor. Nenhum poeta jamais conseguiu descrever esse amor. Se todos os mares fossem tinta/E todos as nuvens fossem papel/Se todas as árvores fossem pena/E todos os homens escrivães/Nem mesmo assim se poderia descrever o amor de Cristo. Seu amor excede todo o entendimento.

4. O principal dos pecadores pode vir a ele com ousadia e confiar no seu perdão. Jesus se deleita em receber pecadores. Jesus não nos lança fora por causa dos nossos fracassos. Ele jamais nos rejeita por causa da nossa fraqueza. Aqueles a quem ele ama desde o princípio, ele ama até o fim. Aqueles que vêm a ele jamais ele lança fora.

II. A SEGUNDA LIÇÃO DE JESUS É SOBRE O PERIGO DE SE VIVER COMO UM HIPÓCRITA NO MEIO DO POVO DE DEUS – V. 2-3,18-19

1. Judas tinha sido escolhido pelo próprio Cristo no mesmo nível e ao mesmo tempo que Jesus tinha escolhido Pedro, Tiago, João e os demais apóstolos. Judas foi escolhido depois de uma noite de oração. Judas foi escolhido de acordo com a vontade de Deus. Judas foi escolhido para estar com Jesus, para pregar o evangelho, para orar pelos enfermos e expulsar demônios.

2. Por três anos Judas andou com Cristo. Judas viu os milagres de Cristo. Ouviu os tremendos ensinamentos de Cristo. Viu Cristo curando os aleijados, dando vista aos cegos, purificando os leprosos e ressuscitando os mortos. Durante três anos Judas viu Jesus andando por toda a parte libertando os oprimidos do diabo.

3. Durante três anos Judas realizou a obra de Deus. Quando Jesus enviou os discípulos de dois a dois Judas estava no meio deles. Ele participou do grupo dos 12 e dos 70. Judas pregou o evangelho para os outros. Judas orou pelos enfermos. Judas expulsou demônios no nome de Jesus. Mas agora estamos vendo este homem possuído pelo diabo e caminhando para a destruição. Judas tapa os ouvidos à voz de Cristo e abre o seu coração aos sussuros do diabo. Ele abrigou no coração as sugestões do diabo e o diabo entrou nele e levou para o inferno.

4. Judas nos mostra o quão longe um homem pode ir na sua profissão religiosa sem ser convertido. O quão profundamente uma pessoa pode se envolver com as coisas de Deus e ser apenas um hipócrita. Judas nos mostra a inutilidade dos maiores privilégios sem um coração sincero diante de Deus. Privilégios espirituais sem a graça de Deus não salva ninguém. Ninguém é salvo por ser um líder religioso, por ocupar um lugar de destaque na denominação ou por exercer um ministério espetacular. Judas nos alerta sobre o perigo de se ter apenas um conhecimento intelectual do evangelho, mas um coração ainda não convertido. Judas nos mostra que ser batizado ou ser membro de igreja não é uma garantia de que estamos certos diante de Deus.

5. Judas nos adverte sobre a necessidade de sondarmos o nosso coração. Judas amou mais o dinheiro do que a sua alma. Ele amou mais o dinheiro do que a Jesus. Aquele não foi um deslize momentâneo na vida de Judas. Jesus já conhecia o seu coração. Jesus sabia que ele era um “diabo” (João 6:70). Jesus sabia que ele era ladrão. Aqui a máscara caiu e Judas acolheu o sugestionamento do diabo. Aqui Judas simplesmente evidencia de quem ele era servo. Quem mandava em sua vida. A quem ele de fato obedecia. Ah! Devemos orar continuamente para que o nosso Cristianismo seja genuíno. Mesmo que nossa vida seja frágil, precisamos dizer: “Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo”.

6. Judas é um alerta para nós sobre o perfeito conhecimento que Cristo tem de todo o seu povo. Jesus pode distinguir entre uma falsa profissão de fé e a verdadeira graça. A igreja pode ser enganada, mas Jesus não. Homens maus como Judas podem ocupar os postos mais altos na liderança das igrejas, mas jamais enganarão a Jesus. Jesus conhece aqueles a quem ele escolheu (13:18-19). Esse conhecimento de Jesus alerta os hipócritas ao arrependimento. Jesus deu todas as oportunidades para Judas se arrepender. Ele o chamou. Ele o ensinou. Ele o comissionou. Ele lavou os seus pés. Ele o tratou como amigo. Ele lhe deu todos os privilégios que deu aos outros discípulos. Mas o mesmo sol que amolece a cera endurece o barro. Os discípulos foram salvos, Judas pereceu.

III. A TERCEIRA LIÇÃO DE JESUS É QUE PRIVILÉGIOS NÃO IMPLICAM EM ORGULHO, MAS EM HUMILDADE – V. 3-5

1.Jesus sabia quem era. Sabia de onde tinha vindo e para onde estava indo. Sabia sua origem e seu destino. Sabia que era o Rei dos reis. Sabia que era o Filho do Deus Altíssimo. Sabia que o Pai tudo confiara em suas mãos. Sabia que era o soberano do Universo. Mas sua majestade não o levou à auto-exaltação, mas à humilhação mais profunda. O que ele sabia determinou o que ele fez. Sua humildade não procedeu da sua pobreza, mas da sua riqueza. Sendo rico se fez pobre. Sendo Rei se fez servo. Sendo Deus se fez homem. Sendo soberano do universo se cingiu com uma toaha e lavou os pés dos seus discípulos.

2. Era costume que as pessoas antes de se assentar à mesa lavasse os pés. Eles tinham vindo de Betânia. Seus pés estavam cobertos de poeira. Eles não podiam assentar-se à mesa antes de lavar os pés. Esse era o serviço dos escravos. Jesus estava no cenáculo com eles. Ali não havia serventes. Jesus esperou que eles tomassem a iniciativa de lavar os pés uns dos outros. Mas eles tinham muito orgulho para fazer um serviço de escravo. Ninguém tomou a iniciativa. Eles abrigavam no coração quem era o mais importante entre eles (Lucas 22:24-30). Judas nesse momento já havia decidido trair a Jesus por trinta moedas de prata. Eles pensavam que privilégios implicava em grandeza, em reconhecimento, em aplausos, em regalias.

3. Foi no meio de tais homens que se sentiam muito importantes, homens em cujo meio estava Judas, o traidor que Jesus se levanta. Mesmo sabendo que era o Filho de Deus e que tinha vindo do céu e voltava para o céu, Jesus cinge-se com uma toalha. Deita água em uma bacia. Começa a lavar os pés dos discípulos e enxugar-lhes com a toalha. Jesus repreende o orgulho dos discípulos com a sua humildade. Jesus mostra que no Reino de Deus o maior é o que serve. A grandeza no reino de Deus não é medida por quantas pessoas estão a seu serviço, mas a quantas pessoas você está servindo. Devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Ele sendo Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Ele se esvaziou. Ele se humilhou. Ele sofreu morte humilhante e morte de Cristo. Devemos nos revestir de humildade. Porque aquele que se humilhar será exaltado.

4. Jesus sendo o soberano do universo cingiu-se com uma toalha. Sendo o Rei dos reis enclinou-se para lavar os pés sujos dos seus discípulos. Ah como precisamos precisamos dessa lição de Jesus hoje. Temos hoje muitas pessoas grandes na igreja, mas poucos servos. Muita gente no pedestal e poucas inclinadas com a bacia e toalha na mão. Muita gente querendo ser servida e poucas prontas a servir. A humildade de Jesus repreende o nosso orgulho.

5. Humildade e amor são virtudes que os homens do mundo podem entender, se eles não compreendem doutrinas. O cristão mais pobre, o mais fraco e o mais ignorante pode todoos os dias encontrar uma ocasião para praticar amor e humildade. Cristo nos ensinou como fazer isso. O que Jesus teve em mente não foi um rito externo, o lavapés, mas uma atitude interna, da humildade e da vontade de servir.

IV. A QUARTA LIÇÃO DE JESUS NOS ENSINA SOBRE A EFICÁCIA DA SALVAÇÃO E A NECESSIDADE DE UMA PURIFICAÇÃO DIÁRIA – V. 6-11

1. Pedro revela neste texto mais uma vez o seu temperamente ambíguo e contraditório. Num momento ele proibe Jesus lhe lavar os pés; noutro momento quer ser banhado dos pés à cabeça. Pedro revela neste texto que não entende o que Jesus está fazendo. Ele vê mas não compreende. Seu coração estava certo, mas sua cabeça estava completamente errada. Pedro tem mais amor do que conhecimento, mais sentimento do que discernimento espiritual. Ao mesmo tempo que chama Jesus de sair, diz-lhe: “De modo nenhum me lavarás os pés”. Pedro errou quanto ao estado de humilhação de Cristo e Pedro errou também quanto ao significado do ato de Jesus. Ele pensou num ato literal enquanto Jesus estava falando de uma purificação espiritual. A linguagem de Jesus aqui é a mesma do capítulo 3 quando ele falal do nascimento espiritual, do capítulo 4, quando ele fala da água espiritual, e do capístulo 6 quando ele fala do pão espiritual. Agora ele fala da limpeza espiritual. Pedro já havia demonstrado essa ambiguidade antes: confessa Jesus e depois o repeende (Mateus 16:16,22). Chama Jesus de Senhor e o proíbe de lavar-lhe os pés (João 13:6-8). Promete ir com Jesus até a morte e o nega três vezes (João 13:36-38).

2. Pedro precisava entender o que era ser lavado por Cristo. Jesus não estava falando de uma lavagem física, mas espiritual. Quem não for lavado, purificado, justificado e santificado por Cristo não tem parte com ele (1 Coríntios 6:11). Cristo precisa lavar-nos se nós vamos reinar com ele em sua glória. Judas não estava limpo, ou seja, ele não tinha sido transformado, convertido.

3. Pedro precisava entender que uma vez salvo, salvo para sempre. Quem já se banhou não precisa lavar-se senão os pés. A salvação é uma dávida eterna. A palavra lavar nos versos 5-6,8,12 e 14 é nipto e significa lavar uma parte do corpo. Mas a palavra lavar no verso 10 é louo e significa lavar o corpo completamente. A distinção é importante, porque Jesus estava ensinando os seus discípulos a importância de uma caminhada santa. Quando um pecador confia em Jesus é banhado completamente e seus pecados são perdoados (1 Coríntios 6:9-11; Tito 3:3-7; Apocalipse 1:5). E Deus nunca mais se lembra desses pecados (Hebreus 10:17). Contudo, como os crentes andam neste mundo eles são contaminados e precisam ser purificados. Não precisam ser justificados de novo, mas de constante purificação. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos purificar e nos perdoar” (1 João 1:9). Quando andamos na luz temos comunhão com Cristo. Quando somos purificados andamos em intimidade com Cristo.

4. Pedro precisava entender que os salvos precisam continuar ser purificados. Precisamos ser lavados continuamente pelo sangue de Cristo. Precisamos ser purificados das nossas impurezas. Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados. Precisamos ser lavados para entrarmos no banque da comunhão com Cristo. Nossos pés precisam ser lavados. O mesmo sangue que nos lavou em nossa conversão, agora nos purifica diariamente em nossa santificação.

V. A ÚLTIMA LIÇÃO DE JESUS É SOBRE A VERDADEIRA NATUREZA DA FELICIDADE DO CRISTÃO – V. 12-20 (17)

1. Jesus define o que é felicidade (13:17). Bem-aventurado aqui significa muito feliz. Mas quem é feliz? É aquele que serve e serve aos mais fracos, da maneira mais humilde. Feliz é aquele que não apenas chama Jesus de Mestre e Senhor, mas também imita a Jesus, servindo ao próximo. Ser feliz segundo o mundo é estar acima dos outros. É ser servido por todos. Ser feliz no Reino de Deus é rebaixar-se para servir aos mais fracos. A grandeza no Reino de Deus não é medida por quantas pessoas nos servem, mas a quantas nós servimos. A felicidade não é um fim em si mesma, mas um sub-produto de uma vida que vivemos dentro da vontade de Deus. O mundo pensa que felicidade é o resultado de outros nos servirem, mas a real felicidade é servirmos aos outros em nome de Jesus. O mundo pergunta: Quantas pessoas servem você. Mas Jesus pergunta: a quantas pessoas você está servindo? No Reino de Deus o maior é o servo de todos.

2.O crente não deve se envergonhar de fazer nenhuma coisa que Jesus tenha feito (13:17). Jesus deixou a glória, o céu, os anjos, o trono e veio ao mundo para servir, servir pecadores como eu e você. Na vida cristã não há espaço para vaidade, para orgulho. Nosso Rei foi servo. Ele se esvaziou. Ele se despiu da sua glória. Ele nasceu numa manjedoura. Ele não tinha onde reclinar a cabeça. Ele cingiu-se com uma toalha. Ele foi sepultado num túmulo emprestado. Ele lavou os pés de homens fracos e cheios de vaidade. Ele fez um trabalho próprio dos escravos. E seus discípulos deveriam fazer o mesmo.

3. Jesus nos ensina sobre a inutilidade do conhecimento religioso que não é acompanhado pela prática (13:17). Um conhecimento que não se traduz em trabalho, em obra, em serviço é estéril e não pode trazer felicidade. Não basta conhecer a verdade se não somos transformados por esta verdade. O conhecimento sem amor envaidece. A fé sem obras é morta. A doutrina sem vida é inútil. O conhecimento sem a obediência nos torna mais culpados diante de Deus. O conhecimento sem prática não nos coloca acima do nível dos demônios (Marcos 1:24 e Tiago 2:20). Satanás conhece a verdade, mas não tem nenhuma disposição para obedecê-la. Conhecimento sem prática descreve o caráter de Satanás e não do crente. Por isso, Satanás é sumamente infeliz. Um crente feliz é aquele que não apenas conhece, mas pratica o que conhece.

CONCLUSÃO

O texto que acamos de considerar nos ensina quatro lições fundamentais: Diante dos privilégios devemos agir com humildade. Diante da contaminação do mundo, necessitamos de purificação constante. Diante da vaidade do mundo, precisamos aprender que a verdadeira felicidade é servir e não ser servido. Diante da eternidade e do destino da nossa alma, precisamos vigiar-nos para não cairmos no abismo da hipocrisia. Que aprendemos estas lições que Jesus ensinou à sombra da cruz!


ONU promove sexualização precoce

Usando conceitos como "educação sexual abrangente", a ONU quer desestruturar a família. Leia o discurso de Sharon Slater, presidente da Family Watch International, proferido no encontro da Comissão de População de Desenvolvimento da ONU, no dia 15 de abril.

Sr. Presidente, Ilustres Delegados, gostaria de chamar a vossa atenção para alguns assuntos sérios relacionados com as deliberações que ocorrem na Comissão sobre População e Desenvolvimento. Para colocar isto em um contexto, preciso falar sobre o que aconteceu em deliberações da CPD no ano passado. No ano passado, no final das deliberações, uma frase foi proposta para o projeto de resolução do CPD convidando os governos a fornecerem "educação abrangente sobre sexualidade humana".

Nós estávamos muito preocupados porque este era um novo termo indefinido e um afastamento da linguagem tradicional da "educação sexual" utilizada nos últimos documentos de consenso da ONU. Nossas preocupações foram confirmadas, quando apenas alguns meses depois, a UNESCO, em colaboração com a UNICEF, o FNUAP, OMS e ONUSIDA, lançou uma cópia de esboço de seu novo Diretrizes Internacionais sobre Educação Sexual Abrangente.

Estas diretrizes extremamente controversas foram criadas para levar a educação sexual para todo o mundo e promover um tema de prazer sexual que temos encontrado em um número de guias de educação sexual publicados pela ONU. Estas Diretrizes da UNESCO originais sugerem ensinar crianças de cinco anos que eles podem tocar partes de seu corpo para obter prazer sexual e ensinar a crianças de nove anos a definição e função do orgasmo, e encorajar educadores sexuais a ensinar às crianças que "Tanto homens como mulheres podem dar e receber prazer sexual com um parceiro do... mesmo sexo".

Desde então, a UNESCO revisou suas diretrizes de sexualidade originais, moderando-as um pouco. No entanto, ao ler sua versão original, vocês podem ver que cinco agências da ONU estavam originalmente planejando promovê-las às crianças sob à guisa de "educação abrangente sobre a sexualidade humana", antes de um certo número de Estados Membros da ONU reclamar.

Em 2002, na Cúpula Mundial para as Crianças, nós expusemos um manual publicado pela ONU para crianças, distribuído no México, que tinha uma página sobre como obter prazer sexual, incluindo com uma pessoa do mesmo sexo, com um animal, com um objeto inanimado ou com uma pessoa sem o seu consentimento.

E se vocês não estão preocupados ainda, deixe-me dizer a vocês o que aconteceu na 54º sessão da Comissão sobre o Status da Mulher deste ano. Em um evento paralelo colocado pela Girl Scouts em parceria com a UNICEF, eu peguei este livreto, publicado pela International Planned Parenthood Federation, que é dirigido para jovens e que afirmam ensinar-lhes sobre os seus "direitos sexuais e reprodutivos". O livreto afirma que estes "direitos" são reconhecidos pelo mundo como "direitos humanos". Afirma que o livreto está "aqui para apoiar o seu prazer sexual". Ele diz que jovens podem fazer sexo em várias maneiras demasiadas gráficas para repetir em um fórum como este. É todo sobre prazer sexual através da masturbação, com pessoas do mesmo sexo e até mesmo embriagados com álcool.

Mas pior que isso, este livreto diz realmente a jovens infectados pelo HIV que leis que os obrigam a revelar o seu status com seus parceiros sexuais violam seus direitos humanos.

Isso não deve ser tolerado na ONU ou em qualquer outro lugar! Agora não. Nem nunca mais.
Em dezembro do ano passado, minha família adotou três irmãos órfãos com SIDA em Moçambique. Ambos seus pais tinham morrido de SIDA. Eu cuidei de seu irmão mais velho, enquanto ele sofria de uma forma horrível durante os últimos estágios da AIDS. Mesmo assim, materiais estão sendo distribuídos na ONU, incentivando os mesmos comportamentos que colocam o HIV pandêmico.

É ultrajante que este livreto "Saudável, Feliz e Hot" também foi distribuído para os jovens que participaram do evento paralelo à Organização das Nações Unidas, patrocinado por aqueles que a criaram.

É revoltante que as agências da ONU estão a promover programas de educação sexual que encorajam jovens a engajar prematuramente na atividade sexual para obter prazer sexual, mas é inconcebível que jovens infectados pelo HIV estão sendo incentivados a ter relações sexuais com qualquer um que eles quiserem, do jeito que quiserem, sem revelar o seu status.

O que estamos fazendo aqui?

Por que é que o projeto de documento a ser negociado agora tem inúmeras referências à sexualidade e direitos sexuais?

Por que é que os países em desenvolvimento estão sendo pressionados agora pelas nações desenvolvidas no mesmo documento a ser negociado nesta conferência para aceitar este tipo de "educação abrangente da sexualidade humana", que irá sexualizar prematuramente suas crianças e colocá-las em risco de morte, entre outras coisas, tudo sob o disfarce de educação sobre o HIV/AIDS e do empoderamento de mulheres e meninas?

Por que é que o mundo desenvolvido está tentando importar suas ideologias sexuais radicais sob a bandeira enganosa de "direitos sexuais" ou "saúde e direitos sexuais" ou "informações relativas à saúde sexual e direitos" ou "serviços e informações sobre saúde e direitos reprodutivos" ou qualquer uma das muitas e múltiplas referências carregadas no documento em um esforço deliberado para pressionar os países a aceitarem estas referências, às vezes até tarde da noite, sem interpretação em sua própria línguagem?

Por que é que a comunidade internacional não está respeitando os direitos soberanos e valores culturais e religiosos preconizados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e inúmeros outros documentos consensuais das Nações Unidas, para manter seus valores que sustentam a instituição da família?

Como é que a ONU se extraviou de sua finalidade original, e agora as deliberações em conferências como esta são obcecadas com discussões sobre sexualidade e direitos sexuais, questões que deveriam ser deixadas para as nações decidirem por si?

Por que é que a questão do aborto, também disfarçada sob vários termos eufemísticos, está sendo forçada nas nações em desenvolvimento contra a sua vontade? Como é que o termo "saúde reprodutiva" ou "serviços de saúde reprodutiva" ou "direitos reprodutivos" está sendo usado agora pelos governos com grandes bolsos para promover a legalização do aborto nos países que se opõem ao aborto, porque eles acreditam que este está tomando as vida de um ser humano?

Palavras relacionadas à reprodução e à saúde reprodutiva significam reprodução, ou seja, ter filhos, mas o termo tem sido deliberadamente manipulado por relatórios obscuros apresentados à ONU, materiais criados por agências da ONU e ONGs de mentalidade abortista (muitas que têm a lucrar com o aborto) e os governos de mente abortista que procuram reinterpretar ou desvirtuar qualquer linguagem relacionada à saúde reprodutiva para agora incluir o aborto, embora muitos dos Estados Membros da ONU negociando os documentos que contêm tais termos rejeitaram a inclusão do aborto como parte da saúde reprodutiva, quando estes documentos foram negociados.

Esta manipulação de agências da ONU, negociações da ONU e documentos finais, comitês da ONU interpretando os tratados das Nações Unidas, e linguagem comum nos documentos anteriores das Nações Unidas para promover direitos sexuais radicais e aborto contra a vontade ou, por vezes, sem o conhecimento ou compreensão completa ou consentimento dos estados membros da ONU, não devem ser tolerados e têm que parar.

Essa manipulação do sistema das Nações Unidas por indivíduos e organizações promovendo sua própria agenda sexual e não a agenda coletiva e unificada de todos os estados membros da ONU deve cessar. Toda essa investida por direitos sexuais mina a instituição da família, que a Declaração Universal dos Direitos Humanos claramente declara ser "o núcleo natural e fundamental da sociedade" que é "intitulada à proteção pela sociedade e pelo Estado".

Apelamos aos Estados-Membros das Nações Unidas, agências da ONU, ONGs e todas as entidades dentro do sistema das Nações Unidas a respeitar os direitos, valores culturais e religiosos de todos os Estados Membros da ONU em seu trabalho nas Nações Unidas e cessar a promoção do aborto e dos direitos sexuais através das Nações Unidas.
Obrigada.


 


terça-feira, 20 de abril de 2010

G12, encontros e técnicas de lavagem celebral

Uma das caracteristicas mais comuns das seitas é o proselitismo, ou seja, estão sempre à espreita de uma nova vítima, e para conseguir seus “convertidos” elas precisam trabalhar duro para modificar pensamentos e atitudes em um curto espaço de tempo – geralmente um dia ou um fim de semana. O que apresentamos neste artigo são algumas das técnicas mais comuns usadas pelos manipuladores de mente:

Isolamento

O primeiro indicador que mostra que estão utilizando técnicas de conversão é o isolamento. As reuniões ou cursos de capacitação geralmente ocorrem em um lugar onde os participantes estão isolados do mundo exterior, podendo ser a reclusão em uma casa, um sítio ou fazenda, onde os participantes devem permanecer todo o tempo, tendo acesso apenas ao banheiro, e ainda assim este acesso é bastante restrito.


Horário maçante

O segundo fator que denuncia a utilização de técnicas de conversão é uma carga horária maçante, que produz cansaço físico e mental. Durante essa fase a pessoa, vencida pelo cansaço, passa a assimilar tudo o que lhe é a´presentado sem questionar, pois perde a capacidade de discernir.


Insegurança

O terceiro indicador é a insegurança. Poderiamos escrever várias linhas sobre as técnicas utilizadas para aumentar a tensão e gerar incerteza. Enfatiza-se muito a culpa, e os participantes são incitados a relatar seus mais intimos acontecimentos e todos são forçados a revelar os segredos da sua vida privada. Um dos seminários de auto-ajuda de mais exito força os participantes a subir em um palco diante de um auditório enquanto são atacados verbalmente pelos mentores. Ora, uma pesquisa realizada há anos atrás revela que a situação mais constrangedora para a maioria das pessoas é falar diante de um auditório. Agora, imagine a tensão que essa situação causa na pobre vítima dos manipuladores de mente! Alguns chegam a desmaiar e outros buscam fugir mentalmente da situação, entando em um tipo de transe hipinótico, o que os torna ainda mais sugestionáveis.


Introdução de novas “gírias”

Outro fato que indica a utilização de técnicas de conversão é a introdução de “gírias” que possuem sentido apenas para os “iniciados”. Utiliza-se esta forma de linguagem durante todo o tempo, e quase não há espaço para descontração ou gracejo, pelo menos até que os participantes tenham se “convertido”. Depois dessa fase, exagera-se no bom humor e os risos surgem como símbolo da nova felicidade que os participantes supostamente encontraram.

As reuniões das seitas são ambientes ideais para observar aquilo que tecnicamente conhecemos como “síndrome de Estocolmo”. Esta é uma situação em que as pessoas que são intimidadas ou humilhadas, passam a sentir admiração e as vezes até desejar sexualmente os seus controladores.

Aqueles que pensam que são capazes de assistir um “treinamento” desse tipo sem ser afetados devem rever seus conceitos. Um exemplo disso é a história de uma mulher que foi até o Haiti junto com um grupo de estudantes para examinar o culto local desde uma perspectiva antropológica. Ela escreve em seu relatório que a música a conduziu a alguns movimentos corporais involuntários e a um estado alterado de consciência. Ainda que ela entendia o procedimento e acreditava estar acima daquelas crenças bárbaras, ela começou a sentir-se vulnerável a música. Ela diz que tentou resistir, mas após algum tempo não suportou mais e acabou “baixando à guarda”. O enfado assegurou a “conversão” e quando ela se deu conta já estava dançando em transe em meio à reunião.

Diante desse quadro é possivel entender porque algumas pessoas “renascidas” e aparentemente esclarecidas, que já aceitaram a Cristo e que são membros de igrejas sérias há anos, após participarem de uma reunião misteriosa em um lugar isolado, após muita “ministração”, havendo cumprido uma rotina fadigante durante 3 dias, ainda que tenham ido apenas como críticos, curiosos ou expectadores, regressam de lá dizendo: “nunca na vida havia tido uma experiência tão fascinante!”; “há anos eu pensava que estava servindo a Deus, mas só agora eu pude conhecer a verdade”. E quando você pergunta o que foi que ocasionou tal mudança, eles simplesmente respondem: “Só posso te dizer que É TREMENDO!”.


Por Leonardo Gonçalves, no Púlpito Cristão

segunda-feira, 19 de abril de 2010

VINACC planeja 2º Encontro de Dependência Química na Atualidade

A dependência química é algo que tem causado preocupação não só nas famílias que sofrem com parentes usuários de drogas, mas também em toda sociedade que teme com os impactos que a droga causa, os quais estimulam a violência. O problema das drogas hoje se tornou uma responsabilidade pública.
É pensando nisso que o Encontro para a Consciência Cristã 2011 já está organizando para o próximo ano o Segundo Encontro de Dependência Química na Atualidade. Esse Encontro busca discutir a prevenção às drogas, bem como o estudo de métodos de tratamento eficaz para a recuperação de viciados.
O Primeiro Encontro que abordou essa temática dentro da Consciência Cristã aconteceu na última edição do evento, em fevereiro último. O palestrante foi o pastor João Luiz Vieira - IPFVE/RJ, a coordenação do encontro ficou a cargo do Centro de Recuperação Homens de Cristo de Campina Grande - PB, que também estará coordenando o segundo, em 2011.
O primeiro Encontro teve uma boa aceitação e uma massiva presença de público, inclusive as pessoas que compareceram puderam também receber aconselhamentos de especialistas.
Os palestrantes do Segundo Encontro de Dependência Química estarão sendo divulgado pela VINACC – Visão Nacional para a Consciência Cristã, ainda nesse primeiro semestre.
O Encontro para a Consciência Cristã 2011 vai acontecer entre os dias 2 e 8 de março.






Já começa a ser organizado o 7º Encontro de Teologia e Filosofia


O XIII Encontro para a Consciência Cristã, que será realizado de 2 a 8 de março de 2011, em Campina Grande, na Paraíba, já tem confirmado na sua programação o Sétimo Encontro Teologia e Filosofia.
O 7º Encontro de Teologia e Filosofia vai ter como palestrante o pastor e escritor Franklin Ferreira, da Editora Fiel-SP.
Franklin também ministrou no VI Encontro de Teologia e Filosofia, que aconteceu durante o 12º Encontro, realizado em fevereiro último. Nesse Encontro o pastor fez uma exposição da Carta do apóstolo Paulo aos Gálatas.

O 7º Encontro de Teologia e Filosofia vai ser realizado no auditório do Centro da Jovem, espaço localizado no complexo no Parque do Povo, onde anualmente é montada a Representação do Tabernáculo Bíblico para realização da Consciência Cristã.



Timóteo, um líder digno de ser imitado

Timóteo foi um dos líderes mais destacado da igreja primitiva. Não que fosse forte em todas as áreas. Ele era jovem, tímido e doente, mas foi cooperador de Paulo e o continuador de sua obra. A esse jovem líder, o apóstolo Paulo escreveu duas de suas espístolas. Sua mãe era judia e seu pai grego (At 6.1). Timóteo tinha bom testemunho em sua cidade e também fora de seu domicilio (At 16.2). Timóteo foi educado à luz das Escrituras desde sua infância (2Tm 3. 14,15). Tanto sua avó Loide, como sua mãe Eunice eram mulheres comprometidas com Deus e com elas Timóteo aprendeu a ter fé sem fingimento desde a sua juventude (2 Tm 1.5).

Em Filipenses capítulo 2. 19 a 24, o apóstolo Paulo nos fala de algumas características desse importante líder espiritual.

Vejamos quais são essas marcas:

1. Timóteo, um líder que cuida dos interesses do povo. O líder é um sevo. Ele não visa seus próprios interesses, mas cuida dos interesses do povo de Deus. Timóteo não cuidava dos interesses do povo para alcançar com isso algum favor pessoal. Ele não usava as pessoas. Sua relação com as pessoas não era utilitarista. O apóstolo Paulo diz: “Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide dos vossos interesses” (Fp 2.20). Jesus foi o maior de todos os líderes e ele disse que não veio para ser servido, mas para servir. Quando seus discípulos disputavam entre si quem era o maior dentre eles, Jesus tomou a bacia e a toalha e lavou os pés dos dicípulos. Liderança cristã é influência por meio do serviço abnegado.

2. Timóteo, um líder de caráter provado. Timóteo era um homem de Deus. Sua vida estava centrada em Cristo. Ele era comprometido com as Escrituras, fiel a Cristo Jesus e dedicado à igreja. Timóteo não buscava glória para si mesmo. Ele não construía monumentos ao seu próprio nome. Ele buscava na igreja os interesses de Cristo. Paulo denuncia o fato de existirem na igreja homens que buscavam interesses próprios, porém Timóteo, diferente desses, buscava os interesses de Cristo. Leiamos o registro do apóstolo: “…pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus” (Fp 2.21).

3. Timóteo, um líder de caráter provado. Timóteo tinha zelo pela sua vida e também da doutrina. Ele era um homem consistente na teologia e na conduta. Seu caráter era provado.O apóstolo escreve: “E conheceis o seu caráter provado…” (Fp 2.22). Timóteo era um homem irrepreensível, que tinha bom testemunho dentro e fora da igreja. A vida do líder é a vida da sua liderança. Liderança não é apenas performace, mas sobre tudo, integridade. John Maxwell definiu liderança como influência. Um líder influencia sempre: para o bem ou para o mal. A liderança jamais é neutra. Um líder é bênção ou maldição. Timóteo era uma bênção, pois sua vida referendava seu ensino.

4. Timóteo, um líder consagrado à causa do evangelho. Timóteo não era um líder subserviente a homens. Ele servia ao evangelho. Paulo escreve: “…pois serviu ao evangelho, junto comigo, como filho ao pai” (Fp 2.22). Ele era servo de Deus, dedicado ao serviço do evangelho. Quem serve a Deus não se submete aos caprichos dos homens. Quem serve a Deus não depende de elogios nem teme as criticas. Quem serve a Deus não anda atrás de holofotes. Servir a Deus é servir ao evangelho, é colocar a vida a serviço do reino de Deus na proclamação e ensino do evangelho.

Estamos nos preparando para uma importante eleição de oficiais em nossa igreja. Que olhemos para o testemunho de Timóteo e busquemos em Deus a direção para a escolha da nossa liderança espiritual.

http://www.hernandesdiaslopes/

A Suposta Aposentadoria de Deus

Luiz Sayão

Nos anos em que fazia pós-graduação na área de hebraico da Universidade de São Paulo, tive de estudar um pouco do pensamento judaico contemporâneo. Entre os diversos movimentos do judaísmo, chamou-me a atenção a proposta de aproximação entre o pensamento teísta e panteísta. Esta tendência filosófico-teológica é conhecida como panenteísmo. O panenteísmo afirma que o universo é Deus, mas Deus é mais do que o universo. Além disso, ressalta a importância do fluxo do tempo. Entre os defensores de tal sugestão estão o famoso rabino Harold Kushner (autor de Quando coisas ruins acontecem com as pessoas boas) e o pensador Abraham Heschel. Na ocasião, fiquei surpreso, pois até então desconhecia a influência do panteísmo no pensamento judaico. Eu imaginava que o legado de Baruch Spinoza influenciava os judeus secularizados, mas para a minha surpresa, isso não se confirmou.

O fato é que há uma tendência teológica preocupante e problemática que tem influenciado diversos meios teológicos judeus e cristãos. Este novo enfoque surgiu nos Estados Unidos e já influencia outros países. A raiz da nova tendência está no que é chamado de teologia do processo. O movimento começou a ter força nos Estados Unidos nos anos 30. Seus principais representantes são Charles Hartshorne, Alfred Whitehead e John Cobb. Em resumo podemos dizer que é “o elogio do movimento”.

Os teólogos da teologia do processo enfatizaram que a realidade é um fluxo permanente, e que o próprio Deus está inserido neste fluxo. Deus está dentro da história e do tempo e não acima dele. Como se vê, acabaram adotando uma perspectiva panenteísta (Deus se confunde com a natureza, ainda que seja maior do que ela), afastando-se da teologia cristã histórica. Portanto, a idéia sugerida é que Deus é um ser mutável e que está numa espécie de processo evolutivo. Na busca de uma refutação de uma metafísica estática, a teologia do processo define como categoria absoluta o fluxo do tempo. Deus está subordinado a ele, e deixa de ser o Deus, no sentido bíblico do termo, onisciente e onipotente.

Mais tarde, filho da teologia do processo, surge o movimento norte-americano do teísmo aberto. Foi um reflexo da teologia do processo no meio protestante americano. Começou no meio adventista com Richard Rice, e tem como principais defensores teólogos estadunidenses como John Sanders e Clark Pinnock, que foram muito questionados e quase excluídos da abrangente e tolerante Evangelical Theological Society.

Do ponto de vista da história da teologia, o teísmo aberto representa uma reação exagerada contra o calvinismo. A idéia básica dos novos teólogos americanos é que Deus decidiu abrir mão de sua soberania e da sua onisciência e resolveu não saber e controlar o futuro. Num processo de auto-limitação, Deus passa a ter seus atributos inoperantes. Em resumo, Deus “abriu mão de ser Deus”. Na verdade, eles rejeitam a teologia histórica evangélica e ignoram centenas de textos bíblicos que afirmam atributos essenciais de Deus. Basta citar alguns poucos textos da literatura poética bíblica:

Conheces as nossas iniqüidades; não escapam os nossos pecados secretos à luz da tua presença. (Sl 92.8)

Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor. (Sl 139.4)

Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença? (Sl 139.7)

Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. (Jó 42.2)

Por incrível que pareça, o intuito original da teologia do processo e do teísmo aberto era positivo. A idéia inicial era apologética! O intuito era resolver o problema do mal. Como Deus pode ser considerado bom diante de tanta maldade do mundo? O interesse desses teólogos era “livrar” Deus de ser responsabilizado pelo sofrimento que há no mundo. No entanto, o resultado foi catastrófico e trouxe mais problemas do que soluções. A solução simples foi: “Deus precisa deixar de ser Deus, tornando-se menos onipotente e onisciente para que não seja responsabilizado pelo sofrimento do mundo”. Essa teologia “prática” e “simples” (tipicamente americana), e superficial, é na verdade uma teologia radical, polarizada, que ignora a dialética hebraica bíblica e que desconhece a realidade do mistério.

Como gosto de dizer: Precisamos evitar “a teologia do saci-pererê” (a teologia de uma “perna só”, de uma tendência só, radical). É preciso fugir dos radicalismos: Alguns cristãos dizem que Deus é só razão, outros afirmam que ele é só emoção. Algumas linhas teológicas insistem que Deus faz tudo, anulando a ação do ser humano, outras afirmam que Deus não pode fazer nada sem nossa autorização (nós é que decidimos … e ainda chamam Deus de Senhor!!!). Alguns teólogos preferem um Deus mais coletivo, sociológico; outros afirmam que ele é o Deus essencialmente individual. Há quem veja Deus como inserido na realidade concreta do mundo; outros o colocam no “milésimo céu”, em sua espiritualidade e distância absolutas. A verdade é que toda teologia radical terá sérios problemas e graves conseqüências. Devemos entender que “duas paralelas só se encontram no infinito”, que toda moeda “tem duas faces” e que a realidade é mais dialética ou “poli-alética”. Na Bíblia, há tensões com as quais precisamos conviver. Se cairmos para um extremo, logo adotaremos uma heresia. Uma teologia equilibrada trará muitos benefícios para todos. Além disso, é preciso ressaltar que o teísmo aberto parece estar procurando “aposentar a Deus”. Além de isso ser impossível, pois Deus não deixará de ser o Deus onisciente e onipotente, é preciso dizer que em pouco tempo o teísmo aberto é que estará “aposentado”.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pastor Estevam Oliveira fala sobre Cristianismo

Embora tenham surgido vários movimentos que se declaram religiosos, o Cristianismo ainda é uma religião predominante em praticamente todo o mundo, e em especial no Brasil.
Porém, dentro dessa corrente nascem diferentes comportamentos ditos como cristãos, os quais são vistos em determinadas igrejas.
O pastor Estevam Oliveira, da Primeira Igreja Batista de João Pessoa, na Paraíba, nos concedeu uma entrevista abordando esse assunto a partir de uma perspectiva panorâmica.

VINACC - É sabido que no dito mundo pós-moderno as pessoas costumam buscar nas suas próprias convicções, meios para suprir a sua carência espiritual. Contudo o Cristianismo hoje, segundo pesquisas tem cerca de 2,1 bilhões de adeptos no mundo. O que o senhor pensa a esse respeito?


Pr. Estevam - No mundo contemporâneo assistimos a uma nova efervescência religiosa e a construção de novas espiritualidades, mesmo dentro das chamadas religiões tradicionais. Se por um lado, é verdade que as pessoas não mais ficam nos limites das “verdades religiosas”, buscando, então, suas próprias verdades e caminhos, ainda assim as grandes religiões, como cristianismo e islamismo, experimentam crescimento e expansão.



VINACC - O Cristianismo se iniciou através dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, cidade situada no Oriente Médio. Porém, essa religião é massificamente seguida por outras partes do mundo como Europa, o continente Americano e Oceania. Por isso aconteceu?




Pr. Estevam - Pelo forte espírito missionário que acompanhou a igreja nos seus primórdios, por questões políticas como a perseguição promovida pelo Império Romano, pela figura do apostolo Paulo, que encarnou o cristianismo entre os gentios e depois, pela expansão dos impérios colonizadores católicos, como Portugal e Espanha; e mais recentemente, a Inglaterra e a América do Norte.


VINACC - O Cristianismo, o judaísmo e o Islamismo são religiões denominadas abraâmica. Por que essas religiões, apesar de terem surgido do mesmo berço, digamos assim, se contradizem em larga escala, sendo forte motivador até de guerras?



Pr. Estevam - Porque elas têm na sua essência diferenças radicais. O judaísmo fechou-se no seu sistema legal, sacrifical, sacerdotal e político. Tornou-se a religião de um povo, portanto, de forte teor étnico. O islamismo, mais agressivo no seu inicio, decidiu conquistar todos os povos de identidade árabe, tornando-se uma religião de muitas nações, muito embora de identidade cultural árabe; O cristianismo já nasceu missionário. O Ide de Jesus orientou uma religião de alcance mundial, portanto, transcultural. Ademais, existem poucas semelhanças nas figuras proféticas e no perfil humano dos seus principais lideres: Moises, Maomé e Jesus Cristo. Do legalismo, do espírito guerreiro à mensagem de amor, eles são bem diferentes.



VINACC - Hoje ser ‘Cristão’ se tornou uma expressão popular. Para o senhor, enquanto um líder eclesial qual o sentido real e correto para aludir ao tal termo?


Pr. Estevam - Seria na essência o discípulo espiritual de Jesus Cristo. Aquela pessoa disposta a viver segundo o seu Mestre, com consciência cidadã, religiosa, ética e política, do preço a pagar por tal decisão.


VINACC - O Cristianismo deu origem a três ramos religiosos: Protestantismo, Catolicismo e Igreja Ortodoxa. Por que se deu essa divisão? É possível elencar a original?


Pr. Estevam - O cristianismo no seu berço nasceu para ser uno, todavia, pelo seu confronto com legalismo judaico e sua inserção no mundo greco-romano, ele precisou adquirir várias faces, conviver com a diversidade hermenêutica e cultural, sendo impossível manter-se unificado. Ainda mais, existe a questão do poder, tanto em torno das pessoas como em relação a mensagem bíblica, que contribuiu (e ainda contribui) para uma variedade de “cristianismo” ao longo da história e ainda em nossos dias.


VINACC - Apesar de suas ramificações religiosas, o Cristianismo no geral tem um preceito universal, que é crer na existência de um Deus, criador do universo; de Jesus Cristo, seu filho. Por que mesmo defendendo esses preceitos tais hibridações religiosas, originais do Cristianismo se chocam nas suas ideologias?


Pr. Estevam - Na verdade, as várias ramificações do Cristianismo, mesmo mantendo diferentes aspectos de práticas, cultos, e também doutrinárias, mantêm a mesma essência, que é a crença no Deus único e na figura redentora de Jesus Cristo, seu filho. Logo, de certa forma, o cristianismo constitui certa unidade.



VINACC - Nos países anglo-saxões, onde a Reforma Protestante eclodiu no século XVI, o termo "evangélico" é usado para definir quase todas as doutrinas cristãs protestantes. Já no Brasil, quando se fala de evangélicos, trata-se de uma forma genérica de se referir às correntes protestantes pentecostais e neopentecostais. Como o senhor avalia essa nova expressão para definir uma ramificação Cristã?

 

Pr. Estevam - A expressão “evangélicos” para identificar os novos protestantes no Brasil de hoje, surgiu não como uma correlata da mesma expressão européia, mas para substituir o termo “crente”, visto que estava impreguinado de caráter pejorativo, preconceituoso. Para tal contribuiu muito o crescimento assustador dos novos crentes a partir do movimento neopentecostal; era preciso encontrar uma palavra que identificasse todos os protestantes de maneira proposital, daí a expressão evangélicos.


VINACC - Como o senhor explica a seguinte expressão: ‘Todo evangélico é protestante, mas nem todo protestante se considera evangélico’?

Pr. Estevam - Muitos grupos protestantes históricos, tais como: Luteranos, Presbiterianos, Metodistas, Anglicanos, etc, não se sentem identificados com a miscelânea em que se tornou o povo evangélico brasileiro; provavelmente, tem dificuldade de serem identificados como “evangélicos”.



VINACC - O Protestantismo foi um movimento iniciado na Europa no século XVI, a partir das 95 teses, do teólogo cristão e até então monge católico Martinho Lutero. Nesse contexto pode-se dizer que o movimento Protestante se originou do Catolicismo. Isso de alguma forma interfere na sua identidade?



Pr. Estevam - De forma nenhuma. Quem nasce de uma ruptura, de uma rejeição a uma realidade corrompida, cresce e se firma com uma identidade própria, ainda que mantenha raízes históricas com o grupo de onde saiu.



VINACC - Além dos próprios movimentos religiosos ditos Cristãos se dividirem, em seus próprios nichos também ocorre uma separação, a exemplo das igrejas Pentecostais e Neopentecostais. Por que acontece essa divisão e em que essas igrejas se assemelham e se diferenciam?



Pr. Estevam - As igrejas pentecostais e neopentecostais se diferenciam por características bem definidas, por exemplo: A ênfase na experiência carismática, a forma de governo, ênfase em usos e costumes, a teologia da prosperidade, dentre outras. Para os neopentecostais, a centralidade está focada na questão da cura física, libertação espiritual, prosperidade material, uma ética hedonista e pragmática, e ainda, com uma pregação que da muita ênfase à pessoa do diabo e a ação dos demônios, e também no dinheiro. Alem do que essas igrejas são autônomas, fundadas no carisma do líder, com fortes características sincréticas, isto é, fazem um sincretismo simbólico com elementos do catolicismo popular, espiritismo de terreiro e judaísmo evangélico. Não dar para comparar, por exemplo, a Igreja Assembléia de Deus com a Igreja Universal do Reino de Deus. De matizes pentecostais, são totalmente diferentes na forma de ser Igreja.



VINACC - O Protestantismo Pentecostal é uma ideologia que surgiu nos Estados Unidos no início do século XX, quando fiéis metodistas estavam insatisfeitos com a falta de fervor em suas igrejas. Qual foi a influência disso para as igrejas que surgiram posteriormente?



Pr. Estevam - A grande influencia foi a redescoberta da importância dos dons carismáticos, o apelo à santidade, fervor evangelístico e louvor de natureza mais popular, e tudo isso estava engessado nas igrejas tradicionais, sobretudo no metodismo da época.



VINACC - Grande parte das chamadas igrejas Neopentecostais mantém domínio sobre redes de comunicação, principalmente canais de Televisão. O senhor acha que isso é uma estratégia de ‘agarinhar fies’ para os templos, ou existem de fato uma preocupação de tais líderes e ajudar essas pessoas?



Pr. Estevam - É difícil de responder com segurança. De fato, sem o recurso da mídia, sobretudo da televisão, dificilmente elas teriam experimentado tanto crescimento numérico e material. Como estratégia tem dado certo, vem influenciando outros grupos evangélicos, pois vivemos numa sociedade midiatica e na cultura do espetáculo. Hoje, quem não está na mídia não existe. A mídia tornou-se onipotente e as igrejas estão sendo tragadas pela sociedade de imagens e do espetáculo. Até onde isso é positivo e quais as verdadeiras intenções dos lideres ainda está sendo objeto de estudos e pesquisas.

Izabel Silva – assessora/ VINACC.