“Busco a mi mamá” (“Procuro a minha mãe”) — Este o nome da página criada no site de relacionamentos Facebook por Mauricio Barrios, um argentino de 23 anos residente na província de Córdoba. Segundo ele, além da família que o adotou e com a qual reside, 25 mil pessoas se uniram à campanha na rede social para tentar ajudá-lo a encontrar sua mãe.
Por meio da Internet, finalmente ele encontrou a mãe, hoje com 50, que o havia abandonado num hospital no dia 1º de janeiro de 1987, logo nos primeiros dias do bebê.
Mauricio disse que, há uma semana, apareceu uma amiga de sua mãe biológica e contou-lhe que ela morava em Villa del Totoral.
No dia 17 último, o jovem pode conversar por telefone com sua mãe, que, muito emocionada, disse-lhe: “Meu filho, sou eu, tua mamãe. Não me odeie. Perdoe-me. Recordei-me sempre de ti, nunca te esqueci”.
O jovem marcou o reencontro para o dia seguinte. Logo após tê-la abraçado, disse-lhe: “Obrigado por ter tido a valentia de dar-me a vida e não ter-me abortado”.
Ao jornal argentino “Clarín”, Mauricio Barrios declarou: “Senti-me pleno, nunca tinha experimentado a serenidade da alma. Por fim pude fechar minha história. [...] O único que atinei a dizer-lhe foi que estava tudo bem e que eu a perdoava”.
Diante das câmeras de televisão da Argentina, ele afirmou: “Ela me abraçou, pediu desculpas, e eu a desculpei e lhe agradeci por ter-me deixado nascer, ela não me abortou”.
(Cfr. “BBC”, 20-4-10 e “ACI”, 20-4-10)
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Eis um bonito exemplo para usarmos contra a freqüente objeção daqueles que defendem o aborto em casos de "nascimentos indesejáveis" pela mãe (por exemplo, em casos de estupro ou à alegada impossibilidade de criar o filho devido à extrema pobreza).
O estupro é um crime hediondo, mas matar o inocente nascituro é um crime ainda maior. Deve-se severamente punir o estuprador e não o inocente. Certas organizações, e mesmo o Estado, em vez de facilitar o aborto, deveriam facilitar a adoção do bebê, por famílias ou instituições. Assim, salva-se a criança e também a mãe que, se optasse pelo aborto, além do gravíssimo pecado, passaria o resto de sua vida com traumas (as chamadas “síndromes pós-aborto”), devido à execução do filho que ela gerou.
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